Escrito por: CNTE

5 de outubro: CNTE reúne trabalhadores em educação em ato de homenagem Dia Mundial do Docente

Ação teve como tema “Imperativo global para reverter a escassez de professores”,  visando que governos revertam o problema e passem a investir em mais professores e na educação pública de qualidade

 

A CNTE realizou, na noite desta quinta-feira (5), um ato público cultural em Brasília, em comemoração ao Dia Mundial do/a Docente, celebrado na data. A ação fez parte da campanha mundial promovida pela Internacional da Educação, Unesco e Organização Internacional do Trabalho (OIT), trazendo para a reflexão coletiva o reconhecimento ao docente responsável pela formação cidadã e profissional da população.

Às 18h, logo após o término do primeiro dia de reunião do Conselho Nacional de Entidades da CNTE, em Brasília,  dezenas de trabalhadores/as da educação de todas as regiões do país se reuniram no gramado ao lado do Teatro Nacional, no centro da cidade. A ação contou com a projeção de mensagens na parede da Rodoviária do Plano Piloto, além de discursos dos docentes presentes, em prol da valorização dos profissionais e da educação pública do país. Representantes de entidades das cinco regiões do Brasil deram seus testemunhos sobre a situação dos professores/as no país, além de pedirem por melhores condições de trabalho. 

“Aqui estiveram profissionais do Brasil inteiro, comemorando, juntos, o Dia Mundial do/a Docente, numa ação promovida pela Internacional da Educação (IE) em 174 nações, trazendo homenagens aos trabalhadores e trabalhadoras em educação que atuam nas escolas públicas do nosso país, declarou Heleno Araújo, presidente da CNTE.

Com o tema “Imperativo global para reverter a escassez de professores”, a campanha visa que governos em todo o mundo revertam o problema e passem a investir em mais professores e na educação pública de qualidade.

Além das cirandas e muita cantoria, os discursos dos/as trabalhadores/as foram unânimes por melhores condições de trabalho, pela valorização da carreira e da educação pública com formação continuada, contra as privatizações e terceirizações que têm ameaçado a atratividade da profissão entre a juventude, e também por uma gestão democrática da rede ensino, dando fim aos assédios morais. "Lutamos pela vida", protestaram um dos trabalhadores no ato.

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