Escrito por: CNTE
Está claro que modelo amplia desigualdades e agrava problemas educacionais
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O editorial "Desafio para o MEC" (22/02), que maliciosamente associa a pauta da revogação da reforma do ensino médio a apressadas "organizações estudantis", ignora que essa pressão começou em meados de 2016 , quando um governo sem legitimidade social instituiu uma reforma educacional de vastas proporções utilizando o impróprio instrumento da medida provisória. Foi a partir daí que os reformadores buscaram produzir um consenso pela alegada necessidade da reforma por meio de propaganda e pesquisas de opinião que atribuíam ao "novo ensino médio" a melhoria do ensino público brasileiro.
Com a implementação da reforma, porém, acumulavam-se evidências de que ela amplifica desigualdades escolares e agrava os problemas educacionais que, dizia-se, almejava atacar. Frente a isso, quem ontem a defendia hoje condiciona seus benefícios a uma "boa implementação" nas redes de ensino. Não explicam o que isso significa, mas dizem: "é preciso aprimorar".
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A CNTE se mantém contra a reforma do ensino médio, participando, inclusive, da Carta Aberta, assinada também por outras entidades da educação, por afirmar que esse modelo atrapalha a integração e aumenta a desigualdade.
Fonte: Folha de São Paulo (27/02/2023)