Escrito por: CNTE

[AL] Movimento Unificado dos Servidores Estaduais denuncia falta de diálogo e promete “agenda de luta”

Em memória da luta, fazendo a luta. No dia em que se completam 22 anos da queda do Governo Divaldo Suruagy - 17 de julho de 1997 -, os/as servidores/as públicos/as estaduais realizaram, na manhã/tarde desta terça-feira um grande ato público em frente à sede da Secretaria de Estado da Fazenda, no Centro de Maceió, para cobrar respeito do Governo do Estado de Alagoas e do ch...

Em memória da luta, fazendo a luta. No dia em que se completam 22 anos da queda do Governo Divaldo Suruagy - 17 de julho de 1997 -, os/as servidores/as públicos/as estaduais realizaram, na manhã/tarde desta terça-feira um grande ato público em frente à sede da Secretaria de Estado da Fazenda, no Centro de Maceió, para cobrar respeito do Governo do Estado de Alagoas e do chefe do Executivo estadual e exigir o reajuste salarial de todas as categorias em campanha salarial. Sindicatos e servidores/as esperaram até às 16 horas uma resposta do governo quanto à marcação de audiências de negociação, e com o SILÊNCIO da parte do Executivo, encerraram a manifestação em frente à sede do Palácio, prometendo uma agenda de luta contra a postura arbitrária e antidemocrática do governo.

De acordo com a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, o governo tenta tirar a dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras estaduais. “Não vamos recuar, senhor governador. Este ato de protesto e reivindicação é o nosso primeiro recado. Vamos ocupar praças e ruas e dialogar com a população. Não dá para esperar mais, e pacientemente, todo este tempo, por respostas que não chegam em relação à nossa data-base, à recomposição salarial, à nossa valorização”.

Consuelo disse que “o governo alardeia que vivemos num ‘país das maravilhas’, mas isto não é a realidade. O senhor vai viajar, governador, mas pode ir se preparando porque a agenda de luta está sendo construída pelo movimento unificado dos servidores e servidoras da rede pública desse estado, e nós sabemos muito bem fazer a luta. Aqui ninguém se ajoelha diante de ninguém. Vamos lutar em defesa dos nossos direitos”.

Protesto

Com data-base em maio, as lideranças sindicais estão desde abril tentando dialogar com os gestores para discutir a implantação do reajuste, mas, até agora, não houve nenhuma resposta por parte do governo. “Estamos no segundo mandato deste governador, e, em todos esses anos, ele se recusa a receber os representantes dos servidores”, disse Consuelo.

Na perspectiva de uma abertura das negociações, o movimento unificado fechou a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), antes das seis horas da manhã.

Depois de algumas horas, o Gerenciamento de Crises negociou uma reunião das lideranças com a assessoria do governo, que prometeu duas agendas de negociação para os próximos dias, o que foi descumprido no final da tarde, e gerou revolta e o encerramento do protesto em frente à sede do governo.

Além da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT/AL) e do Sinteal (que mobilizou os núcleos regionais vindos do interior do estado), construíram o ato público em memória ao 17 de Julho e de protesto e reivindicação sindicatos e entidades como SindPrev, SinPol, SindUneal, SindEnfermeiros, SindComerciários, SindFisco, Associação de Cabos e Soldados, dentre outros.

A luta continua!

(Sinteal, 18/07/2019)