A mãe de uma criança que estuda na Escola Municipal Elísio Ataíde, no bairro de Cajazeiras V, em Salvador, denunciou que direção da unidade teria cobrado o valor de R$ 100 para a formatura da turma da filha, estudante do Grupo 5. A cobrança teria sido tratada como obrigatória, apesar de se tratar de uma escola pública.
Ainda segundo a denúncia, a mãe não conseguiu efetuar o pagamento até a data estipulada pela escola e, ao tentar realizá-lo posteriormente, o valor não foi aceito, o que resultou no impedimento da participação dela e da filha na cerimônia de formatura.
Ao tomar conhecimento do caso a APLB-Sindicato acionou a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e o Conselho Municipal de Educação (CME) cobrando a apuração dos fatos, bem como o encerramento da cobrança.
“Esta prática não pode ser aceita. A APLB está cobrando a apuração rigorosa dos fatos. A escola pública laica e gratuita é um princípio que deve ser garantido para os filhos de todos os trabalhadores”, disse Marcos Barreto, diretor do sindicato e presidente do CME.