Escrito por: CNTE
Mais de 200 cidades tiveram atos em defesa da educação pública e contra a destruição da aposentadoria
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Foto do destaque - manifestação em Brasília (DF): Joelma Bonfim
Milhares de estudantes, professores, sindicalistas, trabalhadores e ativistas denunciaram retrocessos do governo Jair Bolsonaro na área da educação e da previdência. O terceiro “Tsunami da Educação” registrou nesta terça-feira (13), atos nos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. A CNTE, em parceria com a CUT, contabilizou atos em cerca de 211 municípios brasileiros. A população somada dessas cidades é de quase 83 milhões de pessoas, cerca de 40% da população do país. Para o presidente da CNTE, Heleno Araújo, o dia nacional de paralisação foi muito positivo: "Os atos se espalharam por centenas de municípios. É preciso manter a mobilização para a semana de 1 a 7 de Setembro em Defesa da Soberania Nacional e Contra o Desgoverno Bolsonaro. Vamos fortalecer a participação da Educação Básica no dia dos excluídos no dia 7 de Setembro - todos e todas estaremos nas ruas mais uma vez", ressalta.
>> Acesse o álbum com as fotos enviadas pelos sindicatos de todo país
>> Veja o mapa com o registro dos locais que realizaram atos
Leia a seguir o balanço dos atos por estado (com informações dos sindicatos filiados à CNTE, UNE e portais Brasil de Fato, GazetaWeb, G1 e Mídia NINJA).
ACRE
Estudantes, professores, técnicos e outros servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) se reuniram em um ato contra cortes na educação no centro de Rio Branco. Houve críticas também ao Future-se.
ALAGOAS
A paralisação nacional em defesa da educação pública, pelo emprego e pela aposentadoria teve início com uma concentração no CEPA - Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas, no bairro do Farol, de onde os/as trabalhadores/as, apoiados pelos/as estudantes e suas representações, saíram em passeata até o centro de Maceió, numa corrente humana que atravessou parte da Avenida Fernandes Lima com palavras de ordem, carro-de-som, faixas e cartazes de protesto.
AMAPÁ
Em Macapá (AP) uma aula pública marcou o início da manifestação de professores, estudantes e técnicos da Universidade Federal do Amapá (Unifap) contra cortes na educação. O grupo se reuniu na entrada da instituição e bloqueou a passagem de veículos. À tarde, alunos, professores e servidores se reuniram na praça da Bandeira, na região central. Foto: Caio Coutinho/G1
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Servidores públicos se reuniram na praça da Saudade, no Centro de Manaus, para protestar contra os cortes na educação. Houve interdição parcial da avenida Epaminondas. Estudantes também incluíram na pauta a defesa do meio ambiente. Foto: Victor Cabral/ CUCA da UNE
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Em Salvador (BA), o “Tsunami da Educação” reuniu cerca de 35 mil estudantes, professores, servidores e sociedade civil nas ruas da capital baiana contra o desmonte da Educação e em defesa da Previdência. A concentração ocorreu na Praça do Campo Grande e a caminhada seguiu pelas ruas do centro da cidade até a “Praça do Povo”, a Praça Castro Alves. Com faixas, apitos, tambores, cartazes, somadas a muita criatividade e irreverência, os trabalhadores em Educação se juntaram aos estudantes e diversos entidades sindicais e estudantis, das esferas públicas e privadas, para protestar contra os desmandos de um desgoverno que tem a Educação como uma ameaça.
CEARÁ
Mais de 100 mil pessoas foram às ruas de Fortaleza nesta terça-feira (13) para dizer "Não" aos desmandos do Governo Federal. É a Marcha da Educação na Paralisação Nacional organizada pela CNTE e UNE. Os sindicatos APEOC e Sindiute-CE participaram da organização na capital, juntamente com os movimentos estudantis, UNE, ACES, UBES e UNEFORT, além da ADUFC e demais entidades sindicais e movimentos sociais.
DISTRITO FEDERAL
A concentração do Dia Nacional de Paralisação da Educação começou no Museu Nacional Honestino Guimarães e, em seguida, a luta foi unificada com outra grande manifestação, a 1º Marcha das Mulheres Indígenas. Segundo a organização da atividade, 40 mil pessoas participaram do ato.
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O “Tsunami da Educação” em Vitória (ES) foi marcado por aulas sobre o projeto “Future-se” e, logo após, às 16 horas, um ato tomou conta da capital. O protesto começou por volta das 16h em dois campi da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e também no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). Trabalhadores de Cariacica, Vila Velha e Serra também participaram de atividades em referência ao Dia Nacional de Mobilização contra a Reforma da Previdência e os cortes de investimentos na Educação Pública. Foto: Naiara Arpini/G1
GOIÁS
Estudantes, servidores públicos e sindicalistas protestaram em Goiânia contra a reforma da Previdência e em defesa da Educação. O ato aconteceu na Praça Universitária com apresentações culturais, como uma roda de samba, e seguiu em caminhada até a Praça do Bandeirante. Em Goiás, também foram registradas manifestações nos municípios de Jataí, Quirinópolis, Simolândia e Trindade.
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Em São Luís, professores, estudantes e servidores públicos participaram na tarde desta terça de um ato contra os cortes de verba e contra a reforma da Previdência. O grupo se concentrou na praça Deodoro, na região central, e saiu em caminhada em direção à avenida Beira-Mar.
MATO GROSSO
A paralisação nacional em defesa da educação pública e contra o desmonte da aposentadoria nesta terça-feira (13.08), em todo o país, ganhou em Cuiabá uma proposta de luta ainda mais ampla, com o lançamento da Frente em Defesa da Educação Pública e Gratuita, da qual o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) participa. O ato na capital teve concentração na praça Alencastro, seguido por passeata pela Avenida Getúlio Vargas, Barão de Melgaço, Isaac Póvoas, Prainha (Tenente Coronel Duarte) até voltar ao ponto inicial. Participaram da manifestação da Educação os representantes do Sintep/MT, do DCE/UFMT - Diretório Central dos Estudantes da UFMT; UJS – Unidade da Juventude Socialista; Fórum Permanente de Saúde; UNE - União Nacional dos Estudantes; FENET – Frente Nacional dos Estudantes de Ensino Técnico; Sintep-MT; Coletivo Negro; Unidade Classista; UJC – União da Juventude Comunista; Livre-Mente; Intersindical; Sinasefe – Seção Sindical Mato Grosso; Adufmat – Seção Sindical do ANDES; Sintuf - Sindicato dos Servidores Técnico-administrativos.
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Em Mato Grosso do Sul, houve atos em Campo Grande e 12 regionais da Fetems: Nova Alvorada do Sul, Dourados, Ponta Porã, Três Lagoas, Corumbá, Nova Andradina, Coxim, Paraíso das Águas, Amambai, Jardim, Naviraí, Paranaíba e Aquidauana.Acesse o álbum de fotos do sindicato Fetems
MINAS GERAIS
Em Belo Horizonte, no início da tarde, trabalhadores da educação e centrais sindicais se reuniram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Uma assembleia estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) foi realizada no Pátio da ALMG. Essa é uma atividade da categoria contra o Regime de Recuperação Fiscal e a Reforma da Previdência. A unificação de forças sociais nessa disputa é muito importante para que a soberania popular interfira nas decisões políticas que dizem respeito à vida concreta do povo. Atos também foram registrados em Divinópolis, onde foi realizada panfletagem contra a reforma da Previdência e cortes de verba na educação; em Juiz de Fora, onde estudantes e professores protestaram na Praça Cívica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e em Uberlândia, que registrou mobilização na Praça Tubal Vilela, no Centro da cidade. Foto: Luiz Rocha/Mídia NINJA
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No Pará, cerca de 5 mil manifestantes se concentraram desde as 8h na Praça da República, em Belém, com faixas e cartazes. A UFPA e a UFRA paralisaram as atividades. Na cidade de Marabá, no sudeste do estado, professores e estudantes se concentraram por volta de 8h no Polo I da instituição e saíram por volta de 9h em caminhada pelas principais ruas no centro.
PARAÍBA
Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de João Pessoa participaram da Paralisação Nacional em defesa da educação pública e contra o desmonte da aposentadoria. Na capital paraibana, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) se engajou junto a 15 mil estudantes e professores no Lyceu Paraibano, no centro da cidade. Diferentes categorias se reuniram em pontos da Campina Grande, no interior, para sair em caminhada e se encontrarem na Praça da Bandeira, no Centro da cidade.
PARANÁ
Reunidos no Teatro da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, professores, estudantes e técnico-administrativos da instituição realizaram uma assembleia comunitária para debater as ameaças do governo Bolsonaro. No encontro, foi aprovado que a próxima reunião do Conselho Universitário assuma posição de rejeição ao programa “Future-se”. Após a assembleia, a comunidade acadêmica se somou ao ato na Praça Santos Andrade, na capital paranaense. Pela noite, 10 mil pessoas fizeram um protesto no centro da cidade. Estudantes, professores e funcionários da área da educação em Cascavel, no oeste do estado, se reuniram nesta manhã em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida para protestar contra os cortes de verbas federais e estaduais da educação e a reforma da Previdência. Houve também ato em Guarapuava, na região central do Paraná.
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Em Recife (PE), o ato reuniu mais de 50 mil pessoas em defesa das universidades públicas, em favor da educação básica, do ensino médio e de todos os setores que têm sido atacados pela perversidade do Governo Bolsonaro. Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o ato começou por volta das 9h. Professores, alunos e representantes de partidos e associações participaram do movimento. Também foram registrados atos em Petrolina e Terra Nova, no Sertão pernambucano.
PIAUÍ
No Centro de Teresina, foram registrados três protestos contra a proposta de reforma da Previdência e contra os cortes do governo federal na educação.
RIO DE JANEIRO
Em Barra do Piraí (RJ), município no sul fluminense, uma aula pública debateu Educação e Previdência. Também nas ruas, um ato se concentrou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para denunciar os desmontes do governo Bolsonaro. A porta da Prefeitura do Rio de Janeiro também foi palco de resistência de profissionais da Educação. Um grande ato unificado também ocorreu na Candelária (RJ) e marchou em direção à sede da Petrobras. Na Cinelândia (RJ), policiais militares se aglomeraram no entorno da aula pública organizada pela Frente Parlamentar em Defesa da Educação Pública, presidida pelo vereador Reimont Otoni (PT). A caminhada reuniu 40 mil pessoas, segundo a organização. Foto: Pedro Rocha/CUCA da UNE
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Em Natal, cerca de 15 mil pessoas participaram dos atos em defesa da educação pública e contra a Reforma da Previdência. Atos também foram realizados na região de Potengi e nos municípos: Mossoró, Assu, Lagoa Nova, Canguaretama, João Câmara e Pau dos Ferros. Foto: Lenilton Lima2019 08 13 rn natal
RIO GRANDE DO SUL
No Rio Grande do Sul, estudantes e trabalhadores se mobilizaram em diversas cidades. Na capital, as atividades iniciaram pela manhã, com o painel “O Futuro das Universidades Públicas e Institutos Federais no Brasil”, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No fim da tarde, a concentração ocorreu na esquina democrática, que reuniu cerca de 30 mil pessoas no centro de Porto Alegre. Foto: Cpers
RONDÔNIA
Em Porto Velho, estudantes e professores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) fizeram ato na praça das Três Caixas d'Água, no centro da cidade contra os cortes na educação. Representantes da CUT e de outros sindicatos estiveram presentes. Foto: Diego Holanda/G1
RORAIMA
Estudantes, professores e representantes de centrais sindicais fizeram ato contra cortes de recursos na educação em Boa Vista. A concentração ocorreu por volta das 15h na Universidade Federal de Roraima (UFRR). De lá, seguiram até o Centro da cidade. Foto: Fabrício Araújo/G1
SANTA CATARINA
Em Florianópolis (SC) a concentração aconteceu na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O centro da capital foi o palco do ato unificado. A partir das 16 horas cerca de cinco mil pessoas participaram do ato no Largo da Catedral para defender a Educação e a Previdência.
SÃO PAULO
No ato em São Paulo a concentração foi em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), na Avenida Paulista, que ficou obstruída no sentido bairro. Os manifestantes saíram em marcha rumo à Praça da República. A estimativa é de que 100 mil pessoas tenham participado. A Polícia Militar armou um cordão policial obrigando os manifestantes a interromperem a marcha diversas vezes. O ato também ocorreu nas seguintes cidades paulistas: Araçatuba, Bauru, Campinas, Itapeva, Osasco, Penápolis, São Carlos, São José dos Campos, Santos, Santo André, Sorocaba e Taubaté.
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Em Sergipe, professores e estudantes paralisaram as atividades. Desde a madrugada, os portões da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão, foram fechados e as atividades, suspensas. Professores e servidores de todos os campi do Instituto Federal de Sergipe (IFS) também decidiram paralisar nesta terça-feira, de acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
TOCANTINS
Em Palmas, um ato contra a reforma da Previdência e contra cortes na educação ocorreu por volta das 18h. A concentração foi na Praça dos Povos Indígenas. Pela manhã, houve uma manifestação em Peixe, cidade no sul do estado.