Escrito por: CNTE

CNTE convoca trabalhadores/as em educação a fortalecerem a luta na Marcha da Classe Trabalhadora de 22 de maio, em Brasília

Dentro do bloco dos servidores federais, estaduais e municipais, trabalhadores da educação de sindicatos filiados à CNTE irão endossar a luta por uma perspectiva de carreira e de aposentadoria dignas

“Dignidade para quem faz o estado”. Esse é o mote que levará servidores/as da educação pública de todo o país a Brasília para a Marcha da Classe Trabalhadora, em 22 de maio. Convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, a mobilização se sustenta em três eixos de luta: A revogação das reformas trabalhistas e previdenciárias e pelo fim da lei das terceirizações. 

Entre seus objetivos, a Marcha buscará apresentar uma agenda ao Congresso Nacional que garanta o pleno emprego, melhores salários e um desenvolvimento econômico e social para o país.

Sequela do governo anterior e um dos principais alvos da manifestação, o Projeto de Emenda Constitucional n.º 32/20, da reforma administrativa Bolsonaro-Guedes, segue ameaçando os direitos dos servidores públicos e de toda a população. Considerada por especialistas como a pior proposta sobre administração pública já enviada ao Congresso Nacional, a mobilização irá cobrar a ação de parlamentares para que eles não permitam o desmonte do serviço público. 

Dentro do bloco dos servidores federais, estaduais e municipais, trabalhadores/as da educação de sindicatos filiados à CNTE irão endossar a luta por uma perspectiva de carreira e de aposentadoria dignas.

"Todas as pessoas que defendem, promovem e acreditam na educação pública devem marcha em Brasília no dia 22 de maio, na Marcha da Classe Trabalhadora. A educação pública é uma reivindicação estratégica e fundamental!", reforça o presidente da CNTE, Heleno Araújo.

Além da PEC 32, a marcha luta pela:

I- Regulamentação da Convenção 151, que garante aos servidores o direito à negociação coletiva;

II- Por um reajuste salarial digno aos servidores;

III- Pela reestruturação de carreiras e realização de concursos públicos;

IV-Pelo piso salarial e carreira da educação;

V- Pela aprovação da PEC 555, fim do confisco dos aposentados e pensionistas; e

VI- Contra a Lei Complementar 173, que congelou direitos da categoria. 

A concentração dos/as trabalhadores/as está marcada para às 8h, no estacionamento da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Eixo Monumental, em Brasília.