Escrito por: CNTE
Prazo para responder a consulta se encerra no dia 6 de julho; Envie MEC para o número (11) 97715-4092 e responda pelo WhatsApp
Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (29), o Conselho Nacional de Entidades (CNE) da CNTE aprovou seis eixos de mobilização dos/as trabalhadores da educação para os próximos meses, além de fazer ajustes no calendário de ações para o segundo semestre.
O presidente da CNTE, Heleno Araújo, chamou a atenção para o fato de que a participação de estudantes e professores na consulta pública do MEC sobre o Novo Ensino Médio está abaixo do esperado, se comparada com a participação de gestores.
“Precisamos incentivar que trabalhadores e alunos respondam à consulta. Temos que mostrar nossa força contra a Lei 13.415/2017, que representa o desmonte do ensino médio”, disse. Até hoje, a Plataforma Participa + Brasil informa que 10 mil contribuições foram recebidas. Veja: https://www.gov.br/participamaisbrasil/reestruturacao-da-politica-nacional-de-ensino-medio
É possível responder à Consulta por WhatsApp, enviando “MEC” para o número (11) 97715-4092, ou por meio do link bit.ly/consultapublicaonlinemec-web, que direciona para o aplicativo.
Além de pedir mais engajamento na Consulta sobre o NEM, o Conselho recomendou:
A Vice-Presidente da CNTE, Marlei Fernandes, lembrou que o alto nível de conservadorismo do Congresso Nacional, “ coloca espada no governo toda vez que tem um projeto que favorece a classe trabalhadora”, e reforçou, mais uma vez, a necessidade de juntar forças.
Clique aqui para acessar o calendário de ações e mobilização.
Gestrado/UFMG
O encontro contou ainda com a participação do pesquisador Edmilson Pereira Junior, coordenador do Grupo de Estudos Sobre Política Educacional e Trabalho Docente (Gestrado/UFMG), que apresentou os resultados de uma pesquisa da Gestrado sobre as condições de trabalho e práticas de avaliação em escolas do Nordeste.
Edmilson mostrou um panorama sobre os tipos de vínculos profissionais, jornada, dados de gestão escolar e autonomia de pessoas que trabalham em 46 escolas de 246 municípios dos Estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. “Somente 62,8% dos/as trabalhadores dessas cidades são concursados; 31% foram contratados como temporários ou substitutos”, revelou.