Escrito por: CNTE
A crueldade do Prefeito Eduardo Paes com os/as educadores/as municipais indica que, para além do desdém que ele nutre com o conjunto desses/as profissionais, o gestor da segunda maior cidade brasileira é um inimigo declarado da própria educação do povo que o elegeu. Além de não conceder o reajuste devido aos/às profissionais da educação municipal da cidade do Rio de Janeiro em 2023, o prefeito das bravatas sequer indica reposição inflacionária em 2024.
De forma ainda mais impiedosa, a gestão municipal da cidade anunciou a retirada do auxílio transporte dos/as servidores/as da educação. Sob o argumento de que essa decisão havia sido uma determinação do Tribunal de Contas Municipal, e agora diante do anúncio da mobilização dos/as profissionais da educação para o dia de amanhã (10/01/2024), a Prefeitura recuou anunciando que não haverá mais o desconto relativo ao direito do auxílio. Ora, fica claro que a ação da gestão nunca foi por determinação de órgão de controle algum. Por que a Prefeitura haveria de descumpri-la agora?
A cidade do Rio de Janeiro está largada e abandonada por seus governantes e responsáveis legais. Com a educação pública da cidade não é diferente. Nesse momento, urge todo apoio aos/às profissionais da educação municipal! Não é possível que a segunda maior cidade em geração de riquezas do país não consiga honrar com as políticas públicas mais primárias. Trata-se mesmo de um projeto de ataque e desmonte da educação pública municipal. A incapacidade do gestor maior da cidade em promover uma boa política e uma gestão pública a ela compatível não é mais tolerável!
Os/as educadores/as de todo o país se solidarizam com a luta dos/as profissionais da educação da cidade do Rio de Janeiro e manifestam apoio irrestrito ao Ato Público marcado para o dia de amanhã, em frente à sede da Prefeitura da cidade! O Prefeito Paes tem o imperativo legal e moral de dar conta dessa situação.
Brasília, 09 de janeiro de 2024
Direção Executiva da CNTE