Escrito por: CNTE

Educadores de todo o Brasil apoiam a  Greve Geral convocada neste dia 9 de maio pelo povo argentino e por suas organizações sin...

Em mais um dia de luta e paralisação geral contra a política econômica empreendida pelo Presidente Javier Milei, o povo argentino em luta, por meio de suas organizações e entidades sindicais convocaram para o dia de hoje, 09 de maio, uma forte Greve Geral. A luta e a reivindicação são pela derrubada imediata das políticas de contenção e ajuste fiscais do atual presidente de...

Em mais um dia de luta e paralisação geral contra a política econômica empreendida pelo Presidente Javier Milei, o povo argentino em luta, por meio de suas organizações e entidades sindicais convocaram para o dia de hoje, 09 de maio, uma forte Greve Geral. A luta e a reivindicação são pela derrubada imediata das políticas de contenção e ajuste fiscais do atual presidente de extrema-direita, que atacam os direitos sociais do povo da Argentina e lhe rouba o direito a um futuro minimamente digno.

O presente ofertado pela atual política econômica e fiscal já causa enormes danos ao conjunto da classe trabalhadora do país, sendo cinicamente comemorado por meio de estatísticas frias e cruéis que nada trazem de benefício ao conjunto dos argentinos e das argentinas. Convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) e acompanhada pelo conjunto de tantos outros sindicatos combativos do país, inclusive a Confederação dos Trabalhadores da Educação da Argentina (CTERA), entidade irmã desta CNTE do Brasil, a Greve Geral deste 09 de maio parou o país.

Os trabalhadores e trabalhadoras de todas as atividades econômicas assumiram o compromisso de, nessas 24 horas de Greve Geral, parar a Argentina por inteira. Em uma ação de denúncia, a Greve Geral de hoje é uma luta por direitos. E, sobretudo, o direito ao futuro, que a ganância neoliberal e da extrema direita, já experimentada aqui no Brasil, é especialista em destruir.

Que a luta de nosso povo irmão argentino, contra o seu atual governo, gere frutos de resistência e esperança para que, igual ao Brasil, possamos almejar hoje por um futuro para nossos filhos e netos, além de um presente que garanta nossos direitos ao trabalho, saúde e educação.

Toda solidariedade dos educadores e das educadoras brasileiros/as que, desde os trópicos, estão irmanados por uma América Latina livre desses governantes da extrema direita que adoram atacar os direitos de nossos povos.

Brasília, 09 de maio de 2024 - Direção Executiva da CNTE