Escrito por: CNTE

Educadores e educadoras de todo o Brasil prestam sua total solidariedade ao SINPEEM

O acirramento do movimento grevista dos profissionais de educação do munícipio de São Paulo tem a responsabilidade direta da gestão da prefeitura de Ricardo Nunes

A votação ocorrida no dia de ontem na Câmara Municipal de São Paulo é o maior exemplo de como os/as vereadores/as da maior cidade brasileira insistem em virarem as costas para os seus eleitores. Ao aprovarem um projeto de lei que penaliza os servidores e servidoras da sua rede municipal de ensino, mesmo com milhares de trabalhadores/as reunidos/as à frente da Casa Legislativa, os/as vereadores/as de São Paulo deixaram claro que preferem seguir as ordens da Prefeitura.

A proposta de reajuste escalonado, com apenas 2,6% a ser aplicado nesse ano de 2025, é imoral e indecente! Sequer repõe as perdas inflacionárias do último período! O mais desrespeitoso com a categoria, no entanto, é o Prefeito e toda a sua gestão assumirem uma postura de intransigência e se negarem a sentar à mesa de negociação com as entidades sindicais, chegando ao ponto de, pela primeira vez na história da cidade, judicializarem o legítimo movimento de greve dos/as trabalhadores/as da educação municipal.

Os 37 vereadores/as que aprovaram ontem o famigerado PL 416/2025, enviado à Câmara na surdina pela Prefeitura de Ricardo Nunes, inimigo dos/as educadores/as e da educação pública da cidade, deverão prestar conta à população da cidade: os motivos pelos quais os/as servidores/as da Secretaria Municipal de Educação da cidade decidiram por manter a sua greve, em prejuízo direto à população de São Paulo que tanto precisa dos serviços púbicos de educação, tem responsável.

Os/as educadores/as de todo o Brasil, atentos/as aos desdobramentos dessa tão importante luta dos/as profissionais de educação municipais de São Paulo, prestam sua total solidariedade ao SINPEEM e aos/às educadores/as da cidade que, em luta, almejam apenas respeito e valorização! E repudiam a intransigência da gestão de Ricardo Nunes pela intransigência e desrespeito com a categoria!

Brasília, 30 de abril de 2025
Direção Executiva da CNTE