Escrito por: CNTE

Giro

Mafalda: 50 anos de feminismo em tirinhas 
Em 2019, a personagem Mafalda completou 50 anos. Criação do cartunista argentino Quino, a mocinha
se destaca por provocar reflexões em questões como maternidade, guerra, infância e temas feministas.
Mafalda: Femenino Singular é a nova compilação das tirinhas feita pela editora espanhola Lumen, que
pretende mostrar o que faz da personagem um ícone na luta das mulheres em diversos países do mundo.

Manifestação: barreira de mulheres alcança 620 quilômetros na Índia
Em manifestação a favor da entrada de mulheres em templos hindus, milhares de mulheres formaram uma
espécie de “barreira humana”, com 620 quilômetros de extensão, em Kerala, sudeste da índia, no 1º de
janeiro de 2019. O protesto foi uma resposta aos tradicionalistas que tentaram purificar o templo hindu de Sabarimala, após a visita de duas mulheres, Bindu e Karnaka Dung. Elas desafiaram uma tradição de séculos que proíbe a entrada de mulheres em idade reprodutiva nos templos. A suprema corte do país retirou o banimento há cerca de três meses, provocando revolta de grupos conservadores.

Mais mulheres e mais diversidade no Parlamento dos EUA 
A representatividade feminina nos Estados Unidos aumentou: nas eleições legislativas para o novo ciclo, foram eleitas 117 mulheres para mandatos na Câmara e no Senado, de um total de 534 congressistas; enquanto no último ciclo, em 2016, foram 89 mulheres. Chama a atenção a diversidade das eleitas: as deputadas Ilhan Omar, de Minnesota, e Rashida Tlaib, de Michigan, são as primeiras mulheres muçulmanas, na história, eleitas para o Congresso norte-americano. Ilhan é a primeira parlamentar de origem somali. Além disso, foram eleitas deputadas pela primeira vez no país, duas mulheres de origem indígena, Sharine Davids, da nação Ho-Chunk, do Kansas, e Deb Haaland, da tribo Pueblo de Laguna, do Novo México.

Islândia é o primeiro país a proibir pagamento de salário inferior a mulheres
Em 1º de janeiro entrou em vigor, na Islândia, a lei que proíbe às empresas e ao setor público pagar salários maiores a homens que a mulheres. Órgãos governamentais e empresas do setor privado com mais de 25 funcionários terão que obter certificação atestando a existência de políticas de igualdade salarial efetivas em sua organização. O não cumprimento dos requisitos será penalizado com multas diárias de cerca de R$ 1.620. A medida torna a Islândia o primeiro país do mundo a ter a igualdade salarial como obrigação.