Escrito por: CNTE
No segundo dia da Greve Nacional, o Sintego promoveu hoje (16), em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, sede do governo estadual, em Goiânia, um ato público em protesto contra a privatização das escolas para as OSs, a militarização e a terceirização e pelo pagamento do Piso dos professores e da data-base dos servidores administrativos.Durante o ato, a presidenta do...
No segundo dia da Greve Nacional, o Sintego promoveu hoje (16), em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, sede do governo estadual, em Goiânia, um ato público em protesto contra a privatização das escolas para as OSs, a militarização e a terceirização e pelo pagamento do Piso dos professores e da data-base dos servidores administrativos.
Durante o ato, a presidenta do Sintego, Bia de Lima, cobrou o pagamento do Piso salarial dos professores da rede estadual, que deveria ter sido pago em janeiro, denunciou que o Governo do Estado, além do calote na data-base/2015 dos administrativos quer, agora, aumentar a carga horária, sem compensação salarial e reafirmou o posicionamento do Sintego contra a privatização das escolas estaduais para as OSs, a militarização e a terceirização. Bia voltou a denunciou também a falta de investimento na Educação.
“A Educação em Goiás vive na Idade Média, com dinheiro saindo pelo ralo. Reafirmamos nosso desafio: repasse a verba para as escolas e dê mais autonomia para os diretores eleitos pela comunidade escolar e faremos muito melhor”.
Bia de Lima denunciou também a tentativa do Governo de Goiás de enfraquecer a luta dos trabalhadores, com uma intervenção branca na administração do sindicato. “Já é o sétimo mês que o Governo de Goiás se nega a fazer o desconto da consignação sindical a que temos direito, numa tentativa clara de nos enfraquecer e impedir que façamos nossa luta, mas não vai conseguir. Já estamos com uma ação pronta para denunciar à Organização Internacional do Trabalho a prática antissindical do governo”, denunciou.
Regionais
A presidenta da Regional da Cidade de Goiás, Luiza Aparecida Valério Cintra, denunciou que a Subsecretaria de Educação de Goiás está ameaçando professores e servidores administrativos que participarem do Ato Público marcado para amanhã, dentro da programação da Greve Nacional.
“O subsecretário Jonas Berquó está ligando em todas as escolas da subsecretaria pedindo aos diretores que envie, por email, os nomes dos trabalhadores que aderirem à Greve Nacional”, denunciou.
Lucieny Santos, presidenta da Regional de Piracanjuba, também reafirmou a posição contrária às OSs e cobrou o pagamento do Piso conforme a lei 11.738/08.
“Repudiamos também a forma como o governador está tratando os educadores administrativos, não pagando a data-base, não corrigindo a tabela e usando os quinquênios para completar o salário mínimo. E cobramos ainda realização do concurso público”, protestou.
Na Regional de Águas Lindas, segundo o presidente Paulo Teles, os municípios de Mimoso, Santo Antônio do Descoberto e Padre Bernardo estão pagando o Piso conforme a lei, mas em Águas Lindas, o prefeito se recusa a receber o Sintego para dialogar com a categoria. Paulo Teles também chamou a atenção para o fortalecimento da luta contra as OSs.
“As OSs vão destruir a nossa carreira e não vão melhorar a Educação. Temos de lutar para derrotar esse projeto”, declarou.
Em Aparecida de Goiânia, de acordo com o presidente Valdecy Português, o prefeito se comprometeu a pagar a data-base dos administrativos em maio. Sobre o reajuste do Piso dos professores, o Sintego acionou a justiça para que seja pago e aguarda a decisão, que poderá sair ainda esta semana.
(Sintego, 16/03/2016)