Escrito por: SINTEP-MT
História, resistência e luta por direitos marcam a trajetória dos profissionais que ajudaram a construir o sindicato mato-grossense
Os/as profissionais aposentados/as continuam a fazer história e a lutar nos 60 anos do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), celebrados em 2025.
As lutas daqueles e daquelas que consolidaram importantes conquistas — como o piso salarial, a unificação da carreira entre professores e funcionários, a jornada única e a paridade salarial entre ativos e aposentados — são uma lição de compromisso com a educação pública.
A professora aposentada Ivanildes Ferreira, de 79 anos, é uma das fundadoras da Associação de Professoras Primárias, embrião do Sintep-MT. Símbolo de resistência da categoria, ela permanece presente em todas as convocações em defesa de uma educação de qualidade e da valorização dos educadores, tanto da ativa quanto dos aposentados.
“São 60 anos. No dia 29 de junho de 1965 eu estava lá. Hoje, no dia 29 de junho de 2025, ainda estou aqui”, declara Ivanildes, militante incansável por condições de trabalho e de vida dignas para os trabalhadores da educação.
“Trazer à memória os feitos que antecederam as novas gerações de profissionais trabalhadores/as da educação é um ato nobre, que nos orgulha pela coragem e determinação no enfrentamento aos desafios postos no percurso laboral”, destaca a secretária de Seguridade Social da entidade, Angelina de Oliveira Costa.
“Temos que ser exemplo para as novas gerações, mostrar que só com coragem e união conquistamos direitos. Nós acreditamos e conseguimos”, complementa Ivanildes.
Angelina ressalta que a atual conjuntura coloca maiores desafios para manter e conquistar direitos. “A nossa luta deve ser coletiva, mas, considerando a crescente mudança nas relações do mundo do trabalho, percebe-se grandes dificuldades na adesão e participação no sindicato, que é o nosso instrumento de luta.”
Os/as aposentados/as querem a garantia de uma vida digna. “Reivindicamos políticas públicas para a pessoa idosa e a revogação da reforma da previdência como um ato de devolver uma conquista, como garantia do direito da pessoa humana”, conclui.
Leia a Revista Vitalidade na íntegra: https://mla.bs/e4e09299