Escrito por: CNTE
Na sexta-feira (14/2), quarto dia de greve por tempo indeterminado na rede estadual, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizou um Conselho Geral e Assembleia Estadual, pela manhã, para debater sobre a conjuntura enfrentada pela categoria no âmbito estadual e federal, bem como construir as lutas do próximo período.A coordenação...
Na sexta-feira (14/2), quarto dia de greve por tempo indeterminado na rede estadual, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizou um Conselho Geral e Assembleia Estadual, pela manhã, para debater sobre a conjuntura enfrentada pela categoria no âmbito estadual e federal, bem como construir as lutas do próximo período.
A coordenação-geral iniciou o debate reafirmando a greve por tempo indeterminado, pautando a luta pelo Piso Salarial Profissional Nacional, a defesa do emprego e do direito a uma educação pública de qualidade social para todos e todas.
Trabalhadores e trabalhadoras, representantes de várias partes do estado, reivindicaram respeito ao governador Romeu Zema, que encaminhou o Projeto de Lei 1.451/2020 à Assembleia Legislativa, com previsão de reajustar a remuneração apenas dos servidores da Segurança Pública.
Na luta há mais de 12 anos pelo Piso Salarial, pelo cumprimento da Lei Estadual 21.710/2015 e a Lei Federal 11.738/2008, que estabelecem o Piso como um direito, o Sind-UTE/MG repudiou a votação contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 01/2020, em 13/2/2020, que estendia o reajuste salarial a todo o funcionalismo público.
Pátio da ALMG
À tarde, a categoria se reuniu no Pátio da Assembleia Legislativa e lotou o local. Os profissionais em Educação receberam o apoio de várias categorias, como petroleiros, correios, movimentos sociais e estudantis.
Durante a votação, foi aprovado um extenso calendário de lutas, a continuidade da greve por tempo indeterminado e nova assembleia estadual no próximo dia 20/02/20.
(Sind-UTE/MG, 17/02/2020)