Escrito por: CNTE
Entre as áreas afetadas, foram barradas verbas para meio ambiente, assistência social, saúde, direitos humanos e obras públicas
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Ao sancionar o Orçamento de 2022, o presidente Jair Bolsonaro promoveu um corte de R$ 3,2 bilhões nas contas do ano, atingindo principalmente os ministérios de Trabalho e Previdência, Educação, Desenvolvimento Regional e Cidadania.
Entre as áreas afetadas, foram barradas verbas para meio ambiente, assistência social, saúde, direitos humanos e obras públicas.
A sanção incluiu, porém, previsão de R$ 1,7 bilhão para reajustes de servidores públicos, e ainda projeta R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral.
A maior tesourada de recursos em relação ao Orçamento aprovado pelo Congresso foi feita no Ministério do Trabalho e Previdência, um montante de R$ 1 bilhão. Desse total, R$ 982 milhões dizem respeito a um corte no INSS, em verbas para administração do órgão e serviços de processamento de dados e reconhecimento de direitos de benefícios.
A segunda maior redução foi feita no Ministério da Educação, totalizando R$ 740 milhões. Entre as áreas impactadas, está o programa Educação Básica de Qualidade, com redução de aproximadamente R$ 400 milhões. Também foi travado um repasse de R$ 34,4 milhões para apoio à consolidação, reestruturação e modernização das instituições federais de ensino superior.
Em relação ao funcionamento e gestão de instituições hospitalares federais, vinculadas ao Ministério da Educação, o corte foi de R$ 100 milhões.
Ainda entre os maiores cortes em ministérios, estão as pastas do Desenvolvimento Regional (R$ 459 milhões), Cidadania (R$ 284 milhões), Infraestrutura (R$ 177 milhões), Agricultura (R$ 87 milhões) e Saúde (R$ 74 milhões).
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(Reuters, 24/01/2022)