Escrito por: CNTE
A classe do magistério das redes estadual e municipal reivindica o cumprimento da Lei do Piso do Magistériontidades da educação do Piauí declaram apoio e solidariedade aos/às profissionais do magistério público da educação básica das redes estadual municipal de Teresina. A classe está em greve e reivindica o cumprimento da Lei do Piso do Magistério, calculado em reajuste d...
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A classe do magistério das redes estadual e municipal reivindica o cumprimento da Lei do Piso do Magistério
ntidades da educação do Piauí declaram apoio e solidariedade aos/às profissionais do magistério público da educação básica das redes estadual municipal de Teresina. A classe está em greve e reivindica o cumprimento da Lei do Piso do Magistério, calculado em reajuste de 33,23% sobre o salário básico desses profissionais.
Leia a carta em PDF ou abaixo.
CARTA DE MANIFESTAÇÃO DE APOIO E SOLIDARIEDADE AOS/AS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DAS REDES ESTADUAL MUNICIPAL DE TERESINA
As entidades que assinam essa carta vêm a público manifestar apoio e solidariedade aos/as profissionais do magistério público da educação básica das redes estadual do Piauí e municipal de Teresina que se encontram em greve por entenderem que a motivação para a realização do movimento é bastante justa e ocorre pelo fato de o Governo do Piauí e a Prefeitura de Teresina se negarem a cumprir o percentual de reajuste do vencimento básico desses profissionais, conforme determina a Lei do Piso do Magistério, calculado em 33,23% para 2022, de forma linear.
Pela ausência de uma resposta favorável ao cumprimento e aplicabilidade desse percentual aos salários dos profissionais da educação pública estadual e municipal de Teresina, definido na Lei do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público da Educação Básica (Lei nº 11.738/2008), por parte do poder público local, a categoria mantém-se em greve. O objetivo é pressionar os gestores estadual e municipal a assegurarem a atualização dos vencimentos básicos prevista na citada Lei e assim fortalecer a escola pública pela valorização da docência. O percentual de reajuste não é uma invenção da categoria, trata-se de uma atualização salarial estabelecida nacionalmente com base no percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do Ensino Fundamental urbano, que para 2022 foi de 33,23% a ser concedido a partir de janeiro.
Nesse sentido, as entidades que lutam em defesa da educação pública desse país e em especial pela escola pública do Piauí reconhecem a importância do magistério estadual e municipal que, comprometidos com o seu fazer diário, enfrentam todos os tipos de desafios para assegurarem um ensino de qualidade nas escolas das referidas redes de ensino. Por isso defendem que a valorização de qualquer carreira profissional só é possível quando são assegurados carreira, remuneração e recuperação das perdas, assim como as condições de trabalho dignas.
Dessa forma, se posicionam publicamente em defesa da luta dos/as profissionais em greve ao tempo em que lamentam o posicionamento dos gestores públicos estadual e municipal de Teresina que ao negarem o que é de direito a esses/essas profissionais, colocam-se contra a educação pública pondo em risco o ano letivo dos alunos e alunas matriculados/as nessas redes de ensino.
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ENTIDADES
- COMITÊ PIAUIENSE DA CAMPANHA NACIONAL PELO DIREITO À EDUCAÇÃO
- FÓRUM DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO PIAUÍ
- MUDE - MOVIMENTO UFPI DEMOCRÁTICA
- NUPPEGE -NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM POLÍTICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO
- NEEPE- NÚCLEO DE ESTUDOS, EXTENSÃO E PESQUISA EDUCACIONAIS
- SEÇÃO SINDICAL DOS(AS) DOCENTES DO INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ (SINDIFPI)