Escrito por: CNTE
Patrono da educação nacional revolucionou as formas de educar no país e no mundo
Reconhecido mundialmente e declarado o patrono da Educação brasileira, Paulo Freire mudou a concepção da educação e propôs um modelo educacional pautado na emancipação e conscientização política dos(as) educandos(as).
O educador popular completaria, nesta terça-feira (19), 102 anos. Natural de Recife, Pernambuco, Freire fez história ao desenvolver conceitos até hoje utilizados nos estudos da pedagogia mundo afora.
“Paulo Freire foi um profissional que dedicou sua vida a pensar a escola, a pensar a educação, a pensar a formação do ser humano. Ele tinha uma verdadeira paixão pela educação e para ele não há ato educativo se não houver relação afetiva e compromisso político com a emancipação dos(as) estudantes envolvidos(as) no processo de ensinar e aprender”, explica a secretária Educacional da APP, Vanda Santana.
Para Vanda, educadores(as) que entendem e evocam Paulo Freire têm o poder de modificar profundamente a vida dos(as) estudantes e, nesta relação, alterar a sua própria trajetória pessoal e profissional.
“Nesses tempos de tecnologias educacionais, Paulo Freire também é atual. Ele dizia que a tecnologia não era obra de demônios, mas sim da humanidade. Assim, fazem parte do desenvolvimento de qualquer ser humano. Isso Freire falou em 68, então hoje as tecnologias que impactam hoje na escola podem ter outra perspectiva sim”, completa a educadora.
Conteúdos sugeridos
Para celebrar o legado freiriano, a APP preparou um material especial para que professores(as) e funcionários(as) trabalhem a temática durante a data.
Entre os conteúdos disponibilizados estão documentários, sugestões de textos e até cordéis com homenagem ao grande professor. A secretária Executiva Educacional da APP, Margleyse dos Santos, ressalta ainda que esta é uma oportunidade de incentivar os(as) estudantes a questionar e pensar criticamente.
“Paulo Freire conseguiu consolidar uma metodologia interativa que, ao mesmo tempo em que incentivava os alunos e alunas a questionarem o professor, conseguia alfabetizar. Com isso, podemos auxiliar nossos(as) estudantes a diagnosticar a realidade e as desigualdades existentes em nosso país, utilizando o processo de ensino como o maior canal de denúncia das injustiças”, completa a secretária.
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