Escrito por: CNTE
A greve está sendo marcada pela realização de visitas às escolas e atividades nos núcleos do sindicato, além de um ato público estadual no dia 19, com concentração às 10h da manhã, em Porto Alegre.Veja as fotos na página da CNTE no Facebook.De acordo com o núcleo do Sindicato de Erechim, a única escola da região que teve professores aderindo ao movimento nacional é o J...
A greve está sendo marcada pela realização de visitas às escolas e atividades nos núcleos do sindicato, além de um ato público estadual no dia 19, com concentração às 10h da manhã, em Porto Alegre.
Veja as fotos na página da CNTE no Facebook.
De acordo com o núcleo do Sindicato de Erechim, a única escola da região que teve professores aderindo ao movimento nacional é o José Bonifácio, que tem aproximadamente 20 professores paralisados, dos cerca de 80, conforme informações da representante do Cpers/Sindicato da escola, Maribel Haas de Toledo.
Segundo ela, durante a greve, a categoria vai cobrar do governo Tarso Genro a implementação do piso como vencimento básico da carreira, criação do piso para funcionários de escola, defesa dos planos de carreira do magistério e dos funcionários de escola, manutenção do índice de reajuste do piso de acordo com o custo aluno e implementação de 10% do PIB na educação pública já.
A categoria também reivindica a transformaçãodo vale-refeição em auxílio alimentação e a nomeação imediata dos professores aprovados no concurso realizado no ano passado.
Além disso, Maribel destaca que o Brasil, sendo uma das 10 maiores economias mundiais, ocupa a 85ª posição no ranking mundial de educação, cuja colocação demonstra um quadro preocupante quanto à qualidade e à forma que a educação tem sido conduzida. Segundo ela, esta paralisação também tem o cunho de alertar a comunidade sobre a condição que alunos e professores vem sendo tratados pelos governos e que necessita da devida atenção.
Quanto ao baixo número de professores em adesão ao movimento, Maribel atribui primeiramente ao temor ao desconto dos dias parados, em virtude dos baixos salários e, sobretudo, à descrença que algo venha a ser feito efetivamente pelos gestores públicos, mas acredita que no decorrer da greve, mais professores demonstrem sua insatisfação aderindo também ao movimento nacional.
(www.jornalboavista.com.br)