Escrito por: CNTE
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Foto: Wellinton Valsechi | Nesta quinta-feira, 30 de maio, milhares de pessoas se mobilizaram no Segundo Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Educação e contra Reforma da Previdência. Em cerca de 116 cidades de 24 estados e do Distrito Federal, os manifestantes protestaram contra os cortes na educação e em defesa da aposentadoria.
O presidente da CNTE, Heleno Araújo, parabenizou todos os manifestantes e lembrou que a mobilização é permanente: “Vamos continuar pressionando os parlamentares para rejeitar as medidas que querem destruir a aposentadoria. Também vamos manter a pressão para garantir mais recursos para a educação, rumo a greve geral da classe trabalhadora no dia 14 de junho”.
Veja a seguir um balanço das manifestações de hoje em todo país.
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Em Rio Branco, estudantes de diferentes áreas, professores, sindicatos e movimentos sociais e sindicais participaram de ato na Praça da Revolução. Nas ruas, os cartazes também chamam para a greve geral de 14 de junho. O ato ocorreu na Praça da Revolução e começou às 9h. Em Cruzeiro do Sul, o ato aconteceu também no Centro da cidade. O protesto começou às 9h30 e terminou às 10h30. Em Rio Branco, o terminal chegou a ficar fechado por alguns minutos. Às 11h, o terminal foi liberado.
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Em Maceió, estudantes, trabalhadores, aposentados, desempregados e outros movimentos da sociedade civil organizada se concentraram à Praça Centenário, no bairro do Farol. Manifestantes mostraram que a luta contra o Governo Bolsonaro e sua política de cortes de verbas da Educação (do ensino básico ao superior), contra a reforma previdenciária (que atinge os mais pobres e só beneficia os ricos), e a desnacionalização do patrimônio
brasileiro, dentre outras mazelas, vai crescer a cada dia.
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Professores e estudantes realizaram ato em Manaus contra os cortes na educação anunciados pelo Governo Federal, por volta de 15h na Praça da Saudade, Centro da capital amazonense. Os estudantes também levaram suas pesquisas para a rua, pra mostra que educação é importante.
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Em Macapá, a mobilização do #30M reuniu mais de 15 mil estudantes e os trabalhadores da educação. O ato em defesa da educação pública e de qualidade foi ealizado na Praça da Bandeira, no centro da capital amapaense. Os estudantes, professores, trabalhadores e famílias com crianças saíram em defesa também da Previdência pública. Nos cartazes dos alunos, eles criticam Jair Bolsonaro, e suas medidas contrárias à educação.
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Na Bahia, professores e estudantes se mobilizaram nesta manhã no Centro de Salvador. A concentração começou por volta das 9h, no Largo do Campo Grande. Mais de 20 mil pessoas atenderam ao chamado no Segundo Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Educação e contra Reforma da Previdência. Também houve protesto em Feira de Santana e Camaçari.
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Em Fortaleza, mais de 100 mil manifestantes se concentraram na Praça da Gentilândia para caminhada rumo à Universidade Federal do Ceará (UFC). Também foram registrados protestos nas cidades de Iguatu, Itapipoca, Jucás, Morada Nova, Itarema, Barbalha, Quixadá e Limoeiro do Norte (CE).
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Em Brasília, mais de 20 mil pessoas participaram da mobilização que começou pela manhã na Praça do Museu Nacional da República. Além da pauta da educação, eles protestam contra a reforma da Previdência e contra medidas do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). A Esplanada dos Ministérios chegou a ficar bloqueada por volta de 12h15, enquanto os manifestantes caminhavam no sentido Praça dos Três Poderes.
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ESPÍRITO SANTO
Manifestantes protestam em Vitória, na noite desta quinta-feira (30), contra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) e contra a Reforma da Previdência. Um grupo se reuniu em frente ao teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e o outro na praça ao lado do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). As concentrações começaram às 16h30. Os dois grupos se encontraram em frente à Sedu, na avenida César Hilal, às 20h. No local, eles bloquearam todas as pistas.
GOIÁS
Em Goiânia a marcha reuniu estudantes e professores da UFG(Universidade Federal de Goiás) dos Institutos Federais, UEG, e estudantes de escolas públicas e privadas, além de pais de alunos e sindicalistas. Mobilizações também ocorreram nos municípios Catalão, Ceres, Posse, Rio Verde, Cidade de Goiás, Luziânia e Anápolis.
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Em São Luís, a concentração dos estudantes começou por volta das 15h, na Praça Deodoro, no Centro da capital maranhense. Pela manhã, estudantes realizaram uma mobilização na entrada da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), na Avenida dos Portugueses em São Luís. Com cartazes, os estudantes distribuíram panfletos informando aos pedestres e motoristas os objetivos da manifestação.
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Em Belo Horizonte, a manifestação reuniu cerca de 250 mil pessoas, de acordo com os organizadores. Estudantes, professores e servidores públicos se reuniram no Centro. Desde as 9h, dois pequenos grupos se reuniam em praças da região. Na Afonso Arinos, foi montada uma tenda e foram expostos cartazes a favor da educação pública e também com números que representam a quantidade de estudantes e professores na Universidade. A concentração no município de Divinópolis foi no quarteirão fechado da Rua São Paulo. Também registraram protestos os municípios: Uberlândia, Uberaba, Governador Valadares, Ipatinga e Juiz de Fora.
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Em Mato Grosso do Sul, estudantes, professores e indígenas fazem atos na capital, Campo Grande, e em municípios como Amambai, Anastácio e Dourados. Em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, alunos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) fizeram uma manifestação próximo à linha internacional. Indígenas dos povos Terena e Guarani Kaiowá fecharam a BR 262 no município de Aquidauana-MS em defesa da educação.
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A rede estadual de Educação em greve há quatro dias exige do governo respeito à Constituição Estadual e aos direitos dos trabalhadores/as. Na capital, Cuiabá, mais de 5 mil estudantes e trabalhadores foram às ruas da capital matogrossense. A concentração foi na Praça da República e, seguida de caminhada pelas ruas centrais da cidade. Também teve protesto no município de Juína.
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Em Belém (PA), cerca de 60 mil manifestantes caminharam da Praça da República para o Mercado de São Brás. Os protestos ecoavam gritos em defesa da educação e da previdência pública, e contra os desmontes do Estado brasileiro. Protestos também foram registrados em Marabá.
PARAÍBA
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Em Recife, estudantes, professores e servidores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realizaram um "abraço simbólico" ao prédio da instituição, no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte da cidade. Em Caruaru, o ato pela educação também incluiu a pauta contra a reforma da Previdência. Professores, alunos e representantes de partidos e associações participaram do movimento e saíram em caminhada pelas principais ruas do Centro segurando cartazes e gritando palavras de ordem. Alunos e professores dos municípios de Jaboatão, Sertania, São José do Egito, Flores, Barreiros e Garanhuns também foram às ruas.
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Em Teresina, um grupo de manifestantes se reuniu na Praça da Liberdade, no Centro de capital piauiense, e saiu em passeata pelas ruas. Os manifestantes seguiram pelas ruas Vinte e Quatro de Janeiro, Coelho Rodrigues e Sete de Setembro, interditando o tráfego por alguns minutos. Depois, seguiram pela principal avenida da cidade, Frei Serafim, até a altura do cruzamento com a rua Coelho de Resende, interditando o sentido Centro/Leste da via. O Sinte Piauí informou que os professores estaduais estão nas ruas em apoio aos estudantes e todos os trabalhadores do país. As aulas foram suspensas em alguns cursos da Universidade Federal do Piauí.
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Mesmo com chuva, alunos(as), e trabalhadores(as) da educação estão na luta contra os cortes de verbas e contra a "deforma da previdência". Uma verdadeira lição de luta! A manifestação em Curitiba começou às 18h, na Praça Santos Andrade. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba (PR), a faixa “Em defesa da Educação” arrancada por apoiadores de Bolsonaro no protesto de domingo, foi substituída por outra, ainda maior e com os mesmos dizeres. Outras universidades, em solidariedade a UFPR, colocaram faixas semelhantes, entre elas a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), também na capital paranaense. O ato na cidade reuniu mais de 20 mil pessoas, segundo os organizadores. Foram registrados protestos nos municípios de Londrina, Maringá, Paranaguá, Foz do Iguaçu, União da Vitória, Ponta Grossa, Guarapuava, Pato Branco, Jandaia do Sul, Pitanga, Cascavel e Apucarana.
RIO DE JANEIRO
O protesto reuniu cerca de 100 mil pessoas, segundo a organização. O ato seguiu na região central da cidade, pela avenida Rio Branco em direção à Cinelândia. Foram registrados atos em Campos de Goytacazes, Teresópolis, Petrópolis, e em Nova Friburgo.
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RIO GRANDE DO NORTE
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Em Porto Alegre, o ato ocorreu na na Esquina Democrática, entre a Rua dos Andradas e a Avenida Borges de Medeiros, no Centro de Porto Alegre. Mesmo debaixo de chuva, milhares de manifestantes se concentraram em frente ao prédio da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Eles caminharam em direção à chamada Esquina Democrática, no centro da capital gaúcha. Manifestações ocorreram também em Pelotas, Santa Maria, Santa Rosa, Rio Grande, Lajeado, Venâncio Aires e Caxias do Sul.
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Em Florianópolis (SC), a chuva também caiu forte durante todo o dia, mas não desmobilizou o ato. Mais de 20 mil pessoas marcharam contra os cortes na educação e a reforma da previdência numa passeata que durou aproximadamente uma hora e meia. Além da capital catarinense, pelo menos outras quatro cidades do Estado registraram atos nesta quinta: Camboriú, Itajaí, Blumenau e Joinville.
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Mais de 30 mil pessoas se manifestaram nas ruas de Aracaju contra a política de cortes e desmonte da educação pública feita pelo governo de Jair Bolsonaro. A concentração foi na Praça General Valadão, região central. Um grupo de estudantes fechou o principal acesso do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) no município de São Cristóvão (SE). As audiências no Fórum Prof. Gonçalo Rollemberg Leite, localizado dentro do campus, foram suspensas porque os magistrados, servidores, advogados e os jurisdicionados foram impedidos de entrar na unidade.
2019 05 30 sp wellington valsechi
Na capital paulista, a concentração dos manifestantes começou no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, e seguiu em marcha até o Museu de Arte de São Paulo (MASP), no Centro. Uma multidão de mais de 200 mil pessoas se reuniu contra a reforma da Previdência, contra os cortes na educação e em apoio à greve geral marcada para o próximo 14 de junho. O ato teve apoio da CUT e de diversas centrais sindicais, além do sindicato dos professores de São Paulo, saúde, entre outros. Foram registradas manifestações nos municípios de Ribeirão Preto, Santos, Araraquara, São Carlos, Tupã, Itaquaquecetuba, Birigui, Jundiaí, Franca, Sorocaba, Ourinhos, Bauru, Marília, Avaré, Piracicaba, Ilha Solteira, Ubatuba, Itapeva e Tatuí.
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Aulão sobre a Reforma da Previdência para estudantes no IFTO, em Palmas/TO. O presidente do Sintet, José Roque Santiago, junto com o diretor Jules Rimet estiveram no aulão em apoio ao movimento organizado pelos estudantes. Acadêmicos interditam campus da UFT e farão caminhada em Araguaína.
*Com informações do G1, Brasil de Fato, CUT Brasil, UNE, Ubes.