Escrito por: CNTE
CUT, centrais e movimentos sociais farão um grande # 18A, com paralisações, mobilização, assembleias, panfletagens e protestos no Brasil inteiro
Um em cada três brasileiros e brasileiras ou está desempregado ou no desalento, porque desistiu de procurar um posto de trabalho e boa parte que têm emprego está na informalidade, precarizado, sem direitos. É contra essa realidade nefasta que o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, convoca toda a classe trabalhadora, de todos os segmentos, em todos os estados do país para a luta no 18 de agosto, Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, que marcará a greve geral dos servidores públicos contra a reforma administrativa.
“Convoco todos os seguimentos da classe trabalhadora, em especial os servidores e servidores públicos nas três esferas (municipal, estadual e federal) para protestar no dia 18 de agosto, de todas as formas possíveis”, afirma Sérgio Nobre.
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“A PEC 32 (Proposta de Emenda à Constituição), na qual o governo Bolsonaro quer impor a famigerada reforma administrativa, nada mais é que a criação de condições para a contratação de forma precária no serviço público, com jornada parcial de trabalho e até com salário inferior ao mínimo ”, explica o presidente nacional da CUT, ao convocar para a greve dos servidores públicos.
“A reforma administrativa não vai ser boa para ninguém nem para os servidores nem para a população”, afirma Margarida, 53 anos, três filhos, servidora pública da área da saúde há 29 anos, convidada do presidente nacional da CUT a abrir o vídeo no qual ele faz uma convocação para o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação. Assista, divulgue e compartilhe o vídeo. (Assista no final do texto).
Ministério falso
“Bolsonaro ataca os direitos da classe trabalhadora enquanto recria um ministério do trabalho que não servirá para dialogar com o movimento sindical ou reparar direitos que foram retirados nos últimos anos, mas sim para trazer de volta a carteira verde amarela, que é a carteira de trabalho sem direitos nenhum e trabalho sem direitos tem nome: é escravidão ”, define o presidente nacional da CUT.
No dia 18 de agosto, aponta Sérgio Nobre, precisa fazer grandes atos, assembleias nas entradas e nos locais de trabalho, nas ruas, panfletagem em pontos de ônibus, terminais de trem, metrô, falar com uma população, fazer paralisações, carreatas, tomar como redes sociais com a pauta da classe trabalhadora.
Sérgio Nobre enfatiza, que é para ninguém esquecer por um minuto sequer, que, um projeto pessoal e eleitoral: “o governo genocida de Bolsonaro ameaça entregar o patrimônio do povo brasileiro, vender o sistema elétrico, vender a Petrobras, os Correios, o Banco do Brasil, a Caixa, que são instrumentos de desenvolvimento do nosso pais, e assim desmontar os serviços públicos ”.
“Não podemos permitir e somente a luta impedirá essa tragédia, por isso, a CUT, em unidade com as demais sindicais e os movimentos sociais, convoca uma grande mobilização para 18 de agosto, convoca para seja que um dia de luta, de paralisação de mobilização, de protesto em todo o Brasil, de todos os trabalhadores e trabalhadores ”, afirma Sérgio Nobre
Assistência ao vídeo:
(CUT Brasil, Vanilda Oliveira, 10/08/2021)