Escrito por: CNTE
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), em adesão ao chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (CNTE), realizou um grande ato público em Palmas e paralisações em várias outras cidades do estado nesta quarta-feira, 26 de abril, dia da Greve Nacional da Educação.Na capital, profissionais das red...
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), em adesão ao chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (CNTE), realizou um grande ato público em Palmas e paralisações em várias outras cidades do estado nesta quarta-feira, 26 de abril, dia da Greve Nacional da Educação.
Na capital, profissionais das redes públicas municipal e estadual de Palmas saíram em caminhada na Avenida JK, onde realizaram protesto com faixas, cartazes e uso de carro de som em frente à sede da Prefeitura de Palmas.
Aproximadamente trinta escolas de Palmas aderiram à greve que reivindica, em âmbito geral, a implementação do piso do magistério na carreira, o não aumento da idade mínima para a aposentadoria dos professores na Reforma da Previdência estadual e a revogação do novo ensino médio.
Os dirigentes sindicais cobraram a prefeitura para que seja realizado o processo seletivo para gestão democrática nas escolas, o reajuste do piso do magistério na carreira e o concurso público para a rede municipal.
Outra demanda reclamada foi a aprovação da lei de reformulação do PCCR dos profissionais da educação. "É descabido a leniência sobre a reformulação do nosso PCCR, sendo que nosso plano de carreira é de 2006, totalmente defasado. O estudo está pronto basta apenas boa vontade da gestão para sua aprovação", disse o presidente do Sintet Regional de Palmas, Fábio Lopes.
Os professores da rede municipal Carla Salim, Antônio Chadud, Eduarda Ribeiro e Vinicius Luduvice foram precisos nas cobranças das pautas emergentes para a categoria como a valorização dos professores e os impactos do novo ensino médio.
Já o secretário-geral do Sintet, Carlos de Lima Furtado pontuou sobre a revogação do novo ensino médio e pediu apoio da categoria para à CPI do Igeprev.
Estudantes do ensino médio, Felipe Machado, Bernardo Adler e Moroni Luz defenderam a revogação do novo ensino médio ao fazerem uso da fala. O pequeno estudante Guilherme Mazzini (10) uso o microfone para defender a valorização dos professores. "O professor é a profissão mais importante porquê forma todas as outras profissões, por isso o professor precisa ser valorizado", disse ele.
Foram registradas atividades de adesão à Greve Nacional da Educação em várias cidades por todo o estado: Guaraí, Miracema, Miranorte, Arapoema, Nova Olinda, Santa Fé, Ananás, Tocantinópolis, Augustinópolis, Gurupi, Dianópolis, Arraias, Porto Nacional, Santa Maria, Itaporã, Bom Jesus, Pedro Afonso e Colmeia. As atividades fazem parte da programação da 24° Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública que acontece de 24 a 28 de abril em todo o país.
O protesto foi finalizado em frente à Assembleia Legislativa, onde o presidente do Sintet José Roque Santiago criticou a proposta do governo estadual sobre a Reforma da Previdência e convocou a categoria para participar da audiência sobre o Novo Ensino Médio promovida pela Casa de Leis.
Nesta quinta-feira, 27, acontecerá uma audiência pública para discutir sobre os impactos do novo ensino médio no Tocantins.
Pela Assessoria de Imprensa do Sintet-TO (26/04/2023)