Escrito por: CNTE
O Brasil vai parar. Educadores de escolas de todo o país vão se mobilizar pela educação pública de qualidade nos dias 17, 18 e 19 de março, para exigir o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação, destinação de 10% do PIB para a educação pública, contra a...
O Brasil vai parar. Educadores de escolas de todo o país vão se mobilizar pela educação pública de qualidade nos dias 17, 18 e 19 de março, para exigir o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação, destinação de 10% do PIB para a educação pública, contra a proposta dos governadores de reajuste do piso e contra o INPC.
No dia 19, quarta-feira, mais de 5 mil pessoas de todo o país estarão reunidas em Brasília, para um ato em defesa da educação, em uma tenda que será montada em frente ao Congresso Nacional.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que representa mais de 3 milhões de trabalhadores das redes públicas de ensino de educação básica, Roberto Franklin de Leão, a atualização do piso em 8,32% é uma vergonha: “Nós não podemos e não vamos aceitar que números maquiados pelo governo limitem o crescimento do piso do magistério, prejudicando a meta 17 do PNE, de equiparar o salário da categoria ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente”.
A CNTE tem orientado as entidades filiadas a ingressar na Justiça contra os governadores e prefeitos que mantêm a aplicação dos percentuais defasados para o piso e fazem caixa com os recursos destinados à valorização dos profissionais das escolas públicas.
Leão lembra que o voto da educação vale muito: “Esse trunfo é nosso. Vamos pressionar os parlamentares para que pontos críticos aprovados na última versão do Plano Nacional da Educação sejam revertidos agora de volta à Câmara dos Deputados. Queremos a manutenção das metas de alfabetização até o fim do primeiro ciclo do ensino fundamental, a expansão das vagas públicas na educação profissional e no ensino superior, a destinação das verbas públicas para a educação pública, a fixação de prazo para aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional – a fim de que o PNE não se torne uma nova carta de intenções”.
Saiba mais sobre o assunto no site da CNTE: http://www.cnte.org.br
Veja também a convocação do presidente da CNTE e conheça o documento produzido pela Confederação que atualiza para o debate sobre o piso salarial do magistério, uma das pautas da greve.
SERVIÇO
Greve Nacional dos Trabalhadores em Educação – 17, 18 e 19 de março
Manifestação em Brasília: 19/3, a partir de 9h, na Esplanada dos Ministérios
Informações para a imprensa:
Frisson Comunicação / Ana Paula Messeder / Katiuscia Sotomayor
(61) 3964-8104 / 9248-7189 / 9213-7282 / 9276-4477
imprensa@frisson.com.br
Fonte para entrevista:
Roberto Franklin de Leão – Presidente da CNTE