Escrito por: CNTE
Novas tecnologias devem ser usadas em prol do bem-estar e da aprendizagem de alunos e professores
Foto: Cecília Bastos/USP imagens
A Organização das Nações Unidas publicou um relatório na última quarta-feira (26) em que aponta preocupações sobre o uso excessivo de celulares em sala de aula. Segundo a agência da ONU para para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o uso excessivo de smartphones impacta o aprendizado e, por isso, eles devem ser utilizados como ferramenta e não para substituir a interação humana.
"Descobriu-se que a simples proximidade de um aparelho celular era capaz de distrair os estudantes e provocar um impacto negativo na aprendizagem em 14 países. O tempo prolongado de exposição à tela pode afetar de forma negativa o autocontrole e a estabilidade emocional, aumentando a ansiedade e a depressão”, diz o relatório.
Ainda de acordo com o estudo da Unesco, pelo menos um em cada quatro países do mundo já proíbe ou tem políticas sobre o uso do celular em sala de aula.
“A revolução digital contém um potencial imensurável, mas, assim como tem sido alertado sobre como ela deve ser regulamentada na sociedade, atenção semelhante deve ser dada ao seu uso na educação. Deve ser usado para melhorar as experiências de aprendizagem e para o bem-estar de alunos e professores, e não em detrimento deles”, adverte Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco.
Intitulado “Relatório de Monitoramento Global da Educação - Tecnologia na Educação: uma ferramenta a serviço quem?”, o documento analisa como a tecnologia pode ajudar estudantes desfavorecidos e garantir que o conhecimento chegue a mais alunos, a um custo menor.
Clique aqui para ler o estudo, na íntegra.
Com informações da Unesco e Ministério da Educação