[AL] Paralisação Nacional: Trabalhadores marcham em Maceió e pedem diálogo com o governador
Mais uma vez, na manhã desta terça-feira (13/08), os/as trabalhadores/as alagoanos - dentre eles/as os/as da Educação, organizados pelo Sinteal - foram às ruas de Maceió, engrossando a paralisação nacional de luta contra as políticas de retrocesso, antitrabalhadores/as e antipovobrasileiro do Governo Federal, mas também para exigir do Governo do Estado e da Prefeitura de M...
Publicado: 13 Agosto, 2019 - 18h48
Escrito por: CNTE
Mais uma vez, na manhã desta terça-feira (13/08), os/as trabalhadores/as alagoanos - dentre eles/as os/as da Educação, organizados pelo Sinteal - foram às ruas de Maceió, engrossando a paralisação nacional de luta contra as políticas de retrocesso, antitrabalhadores/as e antipovobrasileiro do Governo Federal, mas também para exigir do Governo do Estado e da Prefeitura de Maceió a imediata abertura de negociação da campanha salarial 2019. A paralisação nacional em defesa da educação pública, pelo emprego e pela aposentadoria teve início com uma concentração no CEPA - Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas, no bairro do Farol, de onde os/as trabalhadores/as, apoiados pelos/as estudantes e suas representações, saíram em passeata até o centro de Maceió, numa corrente humana que atravessou parte da Avenida Fernandes Lima com palavras de ordem, carro-de-som, faixas e cartazes de protesto.
“Hoje é dia de resistência, resistência e resistência”, enfatizou a presidenta do Sinteal Consuelo Correia. “Estamos mais uma vez nas ruas para demonstrar nossas indignação e nosso repúdio contra estes governos e suas políticas antipovo e antitrabalhadores. Em nível federal, o Governo implementou cortes drásticos que vão causar a destruição da educação pública. Isto é fato. Já em âmbito local, o governo estadual e o de Maceió desrespeitam as datas-bases [janeiro na educação de Maceió; maio na educação estadual] e fecham as portas para o Sinteal e as categorias negando o diálogo”.
Segundo Consuelo, “estamos buscando garantir os nossos direitos. Exigimos diálogo porque a educação merece e tem que ser prioridade! Não sairemos das ruas até que nossos direitos sejam garantidos”.
Por onde passava, a manifestação dos sindicatos, da CUT e dos/as trabalhadores/as chamava a atenção com suas críticas à reforma da Previdência - “que atinge os mais pobres” - os cortes bilionários na educação pública e em outras áreas sociais e em relação aos ataques contra a democracia.
Fonte: Sinteal (13/08/2019)