[TO] Professores de Porto Nacional aprovam estado de greve pelo reajuste do piso na carreira
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), através da regional de Porto Nacional, protocolou ofício na segunda-feira, 13 de março, ao prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel para comunicar sobre o estado de greve dos professores da rede municipal de ensino.A categoria aprovou o estado de greve em assembleia geral realizada na noite da ú...
Publicado: 15 Março, 2023 - 15h00
Escrito por: CNTE
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), através da regional de Porto Nacional, protocolou ofício na segunda-feira, 13 de março, ao prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel para comunicar sobre o estado de greve dos professores da rede municipal de ensino.
A categoria aprovou o estado de greve em assembleia geral realizada na noite da última sexta-feira (10), após apreciação do ofício da prefeitura que apresentou que seria feito uma complementação para os outros níveis da carreira para alcançar o valor do piso, o que segundo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento que considerou constitucional a lei do piso, proíbe que se pague o mesmo utilizando gratificações e/ou complementos.
“O estado de greve, sem paralisação total, é um período de intensa mobilização da categoria para tentar convencer a gestão a negociar a pauta reivindicada pela categoria, o pagamento do reajuste do piso do magistério na carreira”, disse o presidente do Sintet, José Roque Santiago.
O sindicato informa que os profissionais do magistério estão com o pagamento das progressões atrasadas há mais de três anos, o que deixa o vencimento dos professores graduados abaixo do valor do piso do magistério, achatando a carreira.
“É inadmissível que o professor graduado e especialista não tenha valorização na carreira”, disse a professora Márcia Jorge, vice-presidente do Sintet Regional de Porto Nacional.
O movimento requer ainda melhores condições de trabalho, com infraestrutura adequada nas escolas, materiais e equipamentos de trabalho para os profissionais e alunos, além da melhoria da merenda escolar.
O Sindicato vai aguardar o prazo de 15 dias, não havendo uma resposta positiva por parte da gestão será convocada uma nova assembleia da categoria para deliberar sobre o movimento.
Pela Assessoria de Imprensa do Sintet-TO (15/03/2023)