[AP] Profissionais da educação aprovam 15 dias de greve para exigir do governo uma proposta justa de reajuste salarial
Às vésperas do Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, o Governo do Estado do Amapá, segue negando à categoria o direito do pagamento do piso do magistério, recomposição das perdas e um longo etcétera. Na última quarta-feira (26), os profissionais, realizaram assembleia geral, onde recusaram, novamente, a proposta de parcelamento do reajuste pífio. A categoria...
Publicado: 28 Abril, 2023 - 11h46
Escrito por: CNTE

Às vésperas do Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, o Governo do Estado do Amapá, segue negando à categoria o direito do pagamento do piso do magistério, recomposição das perdas e um longo etcétera. Na última quarta-feira (26), os profissionais, realizaram assembleia geral, onde recusaram, novamente, a proposta de parcelamento do reajuste pífio. A categoria exige a valorização remuneratória com o pagamento do piso e recomposição das perdas.
No início do ano, o governador do estado, Clécio Luís, que é educador, reajustou seu salário e de seu secretariado em 37,6%. A categoria então se perguntou “porque não podemos ter o mesmo reajuste?”. Os últimos 11 anos sem reajustes e forte arrocho salarial jogou os trabalhadores da educação a amargarem uma defasagem salarial de 95% de perdas! Por isso, a categoria debateu várias propostas e segue apresentando a viabilidade econômica da garantia do pagamento do percentual de 37,6%, em três vezes, fato este que o governo ignora.
O SINSEPEAP já realizou inúmeros estudos que comprovam que o estado do Amapá tem condições de reajustar os salários dos servidores da educação e manter a estrutura das escolas públicas. Contudo, o governo do Amapá segue apresentando a mesma proposta de concessão de reajuste salarial de 5,6% (linear a todo funcionalismo estadual) que não veio em abril como prometido, concessão de 3% no mês de setembro e possibilidade de mais 4,16% de reajuste, ficando a critérios de viabilidade econômica e financeira do estado. Proposta que segue absurda!
Por isso, os profissionais retornarão às ruas do Amapá agora mais fortes e com a disposição de lutar dobrada. Dia 04 de maio (quinta-feira) inicia a greve estadual da educação no Amapá!
Governador, não brinque com a educação!
Pela Assessoria de Imprensa do Sinsepeap (28/04/2023)