Moção de Repúdio à violência perpetrada contra o movimento sindical de professores na Colômbia
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa de mais de 4,5 milhões de trabalhadores das escolas públicas brasileiras de nível básico, vem a público REPUDIAR a violenta repressão por parte do governo colombiano e sua polícia perpetrada contra os educadores de Bogotá em Marcha pacífica por uma educação pública e de qualidade.Filiad...
Publicado: 13 Junho, 2017 - 16h54
Escrito por: CNTE

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa de mais de 4,5 milhões de trabalhadores das escolas públicas brasileiras de nível básico, vem a público REPUDIAR a violenta repressão por parte do governo colombiano e sua polícia perpetrada contra os educadores de Bogotá em Marcha pacífica por uma educação pública e de qualidade.
Filiada a Internacional da Educação – IE, a CNTE/Brasil defende a educação pública com qualidade, o direito à liberdade sindical e ao exercício pleno das mobilizações democráticas dos povos de todo o mundo, além das condições de trabalho dignas para os trabalhadores da educação.
Não podemos aceitar a violenta repressão sofrida pelos educadores colombianos que, em manifestações pacíficas no dia da Paralisação Nacional no último dia 31 de maio, descambou para o assassinato de três professores. O mais estarrecedor é que não temos notícias de alguma providência tomada pelas autoridades do governo colombiano, de modo a investigar esses assassinatos e coibir que, de forma reiterada, essa barbárie contra a democracia volte a ocorrer.
A CNTE/Brasil exige do governo colombiano, na figura de seu presidente Juan Manuel Santos e de sua Ministra de Educação Yaneth Giha Tovar, as garantias necessárias para o exercício do direito de greve e mobilização, de modo que se assuma a responsabilidade pelas vidas e integridade física dos educadores em mobilização.
Os trabalhadores em educação no Brasil reiteram o chamado urgente para que se dê prosseguimento às negociações entre o governo colombiano e as representações sindicais de direito dos educadores desse país irmão. É cada vez mais urgente que o governo colombiano apresente soluções concretas para as demandas apresentadas por esse importante segmento social.
Brasília, 13 de junho de 2017
Diretoria Executiva da CNTE