Moção de solidariedade aos professores colombianos e as suas entidades sindicais que lutam pelo direito de viver em seu país
MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE AOS PROFESSORES COLOMBIANOS E ÀS SUAS ENTIDADES SINDICAIS QUE LUTAM PELO DIREITO DE VIVER EM SEU PAÍSA Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa dos profissionais da educação básica do setor público brasileiro, vem por meio desta se solidarizar de forma incondicional com os professores e professoras da Colômbia...
Publicado: 09 Setembro, 2019 - 21h27
Escrito por: CNTE

MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE AOS PROFESSORES COLOMBIANOS E ÀS SUAS ENTIDADES SINDICAIS QUE LUTAM PELO DIREITO DE VIVER EM SEU PAÍS
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa dos profissionais da educação básica do setor público brasileiro, vem por meio desta se solidarizar de forma incondicional com os professores e professoras da Colômbia que, de forma assustadoramente recorrente, têm suas vidas ceifadas por uma cultura de violência que mata e destrói o futuro de todo um país.
Somente nessa semana, 3 (três) professores foram assassinados, fato que não deixa nunca de consternar a todos/as. A morte daqueles que preparam as futuras gerações deveria ser considerada um crime de lesa pátria, tamanha a gravidade da situação. Que consigamos nunca naturalizar tal situação!
A cultura da violência que toma conta de todo o mundo, mas que é muito enraizada na realidade colombiana, não pode esmorecer nossa indignação e vontade de lutar para mudar essa realidade. Essas situações de violência são fomentadas por grupos que se arvoram ao direito de dizer e fazer toda e qualquer barbaridade. Circulam nas redes sociais colombianas cartas anônimas que pregam abertamente o assassinato de lideranças sociais e sindicais, além de citar explicitamente a FECODE (Federación Colombiana de Trabajadores de la Educación) como alvo de seu ódio.
A grave situação merece uma ação imediata de toda a sociedade colombiana e também da dos seus países vizinhos. O governo do país deve garantir a segurança e vida de todos os colombianos. Não é possível viver em um país com esses índices cada vez mais crescentes de assassinatos e, por isso, os agentes governamentais do país devem agir tanto na parte repressiva dessa questão como no fomento de uma cultura de paz no país, buscando criar as condições para que as próximas gerações não sejam obrigadas a conviver com tamanhas atrocidades.
Os/as educadores/as brasileiros/as, solidários aos seus companheiros e companheiras da Colômbia, expressam a sua dor nesse momento, ao tempo em que também emprestamos nossa luta pelo fim da violência em todo nosso continente. Toda solidariedade a paralisação nacional do próximo dia 12 de setembro, quando todos os colombianos irão à ruas pela vida, pela paz e pela democracia! Como dizem, “... a escola é território de paz”. Os países irmãos da Colômbia, como o Brasil o é, irão fazer nesse dia (12 de setembro) atos em frente às embaixadas da Colômbia em todos os países da região, de modo que possamos nos solidarizar concretamente com a atual situação de nosso vizinho. Somos todos pela educação e por isso somo pela paz! Todo apoio à FECODE (Federación Colombiana de Trabajadores de la Educación) e à ASPU (Associación Sindical de Profesores Universitarios)!
Brasília, 05 de setembro de 2019
Direção Executiva da CNTE
***
MOCIÓN DE SOLIDARIDAD CON LOS PROFESORES COLOMBIANOS Y SUS ENTIDADES SINDICALES QUE LUCHAN POR EL DERECHO DE VIVIR EN SU PAÍS
La Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entidad representante de los profesionales de la educación básica del sector público brasileño, manifiesta su solidaridad con los profesores y profesoras de Colombia que, con frecuencia asustadora, pierden la vida por una cultura de violencia que mata y destruye el futuro de un país entero.
Solamente esta semana, 3 (tres) profesores fueron asesinados, hecho que siempre nos deja consternados. La muerte de los que preparan a las futuras generaciones se debería considerar como crimen contra la patria, por la gravedad de la situación. ¡Tenemos que esforzarnos para que nunca se naturalice esa situación!
La cultura de violencia que invade todo el mundo, y que está muy enraizada en la realidad colombiana, no puede disminuir nuestra indignación y deseo de luchar para cambiar esa realidad. Esas situaciones de violencia son fomentadas por grupos que creen que tienen el derecho de decir y hacer cualquier barbaridad. En las redes sociales colombianas, circulan cartas anónimas que incitan abiertamente al asesinato de líderes sociales y sindicales, además de citar explícitamente a la FECODE (Federación Colombiana de Trabajadores de la Educación) como objeto de su odio.
Esta grave situación merece una acción inmediata de toda la sociedad colombiana y también de la de los países vecinos. El gobierno del país debe garantizar la seguridad y la vida de todos los colombianos. No se puede vivir en un país con esos índices cada vez mayores de asesinatos y, por eso, los agentes gubernamentales del país deben actuar tanto en la parte represiva de esa cuestión como en fomentar una cultura de paz en el país, buscando crear las condiciones para que las próximas generaciones no tengan que convivir con semejantes atrocidades.
Los/las educadores/as brasileños/as, solidarios con sus compañeros y compañeras de Colombia, expresan su dolor en este momento, al mismo tiempo que también ofrecemos nuestra lucha por el fin de la violencia en todo nuestro continente. Total solidaridad con la paralización nacional del próximo día 12 de septiembre, cuando todos los colombianos saldrán a la calle ¡por la vida, por la paz y por la democracia! Como se dice, “... la escuela es territorio de paz”.
Los países hermanos de Colombia, como Brasil, ese día (12 de septiembre), realizarán actos en frente a las embajadas de Colombia en todos los países de la región, de manera que podamos solidarizarnos concretamente con la actual situación de nuestro vecino. ¡Todos somos a favor de la educación y por eso somos a favor de la paz! ¡Todo nuestro apoyo a la FECODE (Federación Colombiana de Trabajadores de la Educación) y a la ASPU (Asociación Sindical de Profesores Universitarios)!
Brasilia, jueves, 05 de septiembre de 2019
Dirección Ejecutiva de la CNTE