Trabalhadores da educação repudiam iniciativas do Governador do Estado Claudio Castro e do Prefeito Eduardo Paes em impor arroc...
Em nome de uma “recuperação fiscal” das contas, políticos chantageam o conjunto dos/as servidores/as
Publicado: 04 Outubro, 2021 - 14h36
Escrito por: CNTE

Já é conhecido em todo o país a máxima de que o elo sempre arrebenta no lado mais fraco da corrente, em especial quando ouvimos os governantes de nosso país falarem em “equilíbrio fiscal”. Por detrás do propalado discurso de austeridade fiscal e de equilíbrio das contas públicas, o que se tem no Brasil é sempre uma tentativa de impor arrochos salariais aos/às trabalhadores/as do serviço público e restrições e perdas de seus direitos laborais.
E não é diferente agora com o que ocorre no Estado e no município do Rio de Janeiro. Quase que de forma articulada e claramente concatenados entre si, o Governador Claudio Castro e o Prefeito Eduardo Paes querem impor aos/às servidores públicos estaduais e municipais, incluindo os/as trabalhadores/as em educação, medidas de retirada de direitos. Inspirados pelo Ministro da Economia de Bolsonaro, o mesmo que se descobriu agora possuir empresas offshores e dinheiro em paraísos fiscais no exterior, tanto o governador quanto o prefeito agem como verdadeiros ventríloquos desses que assaltam e roubam o país há muitos anos.
O Governador Claudio Castro, em nome de uma dita “recuperação fiscal” das contas estaduais, tenta chantagear o conjunto dos/as servidores/as públicos oferecendo um aumento salarial pífio em contrapartida de se acabar com o seu plano de carreira, pondo fim aos triênios e outros adicionais conquistados arduamente ao longo da história. De forma absolutamente idêntica, o prefeito Paes quer fazer o mesmo no município com o PL 04/2021 enviado à Câmara Municipal.
Os/as educadores/as de todo o país, reunidos em seu Conselho Nacional de Entidades da CNTE no último dia 30 de setembro, repudiam de forma veemente essas iniciativas dos dois maiores gestores do Estado do Rio de Janeiro e prestam solidariedade, de forma uníssona, à luta empreendida pelo conjunto do movimento sindical de trabalhadores/as do setor público do Estado e do município do Rio de Janeiro. Estamos todos/as vigilantes com o que ali ocorre e ombreados na luta dos/as companheiros/as do SEPE/RJ! Não passarão!
Brasília, 04 de outubro de 2021
Conselho Nacional de Entidades da CNTE