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Nova diretoria da FETE-SP é empossada; CNTE marca presença no Congresso da entidade

Heleno Araújo e Roberto Leão estiveram no evento, em São Paulo 

Publicado: 21 Agosto, 2023 - 12h38

Escrito por: CNTE

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação  participou, no último sábado (19), do Congresso da Federação Estadual dos Trabalhadores em Educação do Estado de São Paulo (FETE-SP), na capital paulista. 

Heleno Araújo, presidente da CNTE, e Roberto Leão, secretário de Relações Internacionais, acompanharam o evento em que foi empossada a nova diretoria da FETE. A deputada estadual e presidenta da Apeosp, Maria Izabel Azevedo Noronha (Professora Bebel, PT-SP), e o presidente da Afuse, João Marcos de Lima,também marcaram presença.

De acordo com a presidenta da FETE reeleita para o cargo, Nilcea Fleury, o estatuto da Federação Estadual e o plano de lutas foram atualizados. 

“Fortalecimento Sindical e Democracia é o lema que vai nortear nossa atuação para os próximos quatro anos. O congresso foi muito promissor. Agradeço ao Heleno e ao Leão pela participação no evento e pelas orientações nesses cinco anos de existência da FETE. O Leão, inclusive, foi um dos idealizadores e responsáveis pela existência da nossa Federação”, explica Nilcea. 

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Durante o congresso, a FETE reafirmou sua filiação à CUT e à CNTE. “Continuaremos lutando para que os prefeitos paguem o Piso Salarial do Magistério, pela realização de concursos públicos e outras questões urgentes da nossa categoria”, conta Nilcea, que cita, ainda, a greve do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps) e as contratações fora do padrão denunciadas pela Afuse, o Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de São Paulo. 

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Convenção 151 da OIT

Em seu pronunciamento, Heleno apresentou um retrospecto do  fortalecimento sindical no Brasil, relembrando a luta por melhores condições de trabalho de professores e funcionários/as. “Antes, professores/as e supervisores escolares se organizavam em associações, pois os/as servidores/as públicos eram proibidos/as de terem sindicatos. Então, as associações eram uma forma de fazer a luta”, disse o presidente da CNTE. 

“Atualmente, estamos rediscutindo a recomendação da convenção 151 da OIT [que trata do direito à sindicalização e relações de Trabalho na Administração Pública], para que ela venha a definir as diretrizes de negociação coletiva para os servidores públicos e tratar dos conflitos nesse processo de negociação com os entes governamentais, e regulamentar o direito de greve da nossa categoria profissional”, citou Heleno.