FNE pede ao ministro Camilo Santana a derrubada de resoluções que prejudicam a formação de professores
Presidente da CNTE e coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), Heleno Araújo, se reuniu com o ministro na manhã desta terça-feira (14)
Publicado: 14 Novembro, 2023 - 20h46
Escrito por: CNTE
Fotos: Ministério da Educação
O presidente da CNTE e coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), Heleno Araújo, se reuniu, nesta terça-feira (14), com o ministro da Educação, Camilo Santana, para pedir a revogação de duas diretrizes voltadas para a formação de professores que prejudicam os trabalhadores.
Acompanhado de outros integrantes do FNE, Heleno explicou ao ministro que as resoluções CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, e a CNE/CP Nº 1, de 27 de outubro de 2020, do Conselho Nacional de Educação (CNE), precisam ser derrubadas porque limitam a formação e desvalorizam ainda mais as/os trabalhadores da educação, além de privilegiar a educação privada.
Os representantes do FNE reforçaram, ainda, a necessidade reativar a resolução CNE N° 02/2015, que estabelecia diretrizes para uma formação sólida, inicial e contínua de professores.
"A proposta desta resolução de 2015 contempla os princípios que defendemos e representa os anseios dos educadores das escolas públicas brasileiras para que possam garantir uma formação adequada e alinhada às nossas necessidades”, informa Heleno.
De acordo com o coordenador do FNE, o ministro demonstrou sensibilidade às reivindicações apresentadas. “Esperamos que ele dê sinal verde para retomar a resolução 02/2015 do CNE. E que possamos debater o assunto no Grupo de Trabalho que visa propor políticas de melhoria da formação inicial de professores (GT instituído pelo MEC, em março de 2023)”, contou o dirigente, que falou ainda da necessidade de estabelecer a formação inicial dos/as profissionais da educação de forma presencial, exclusivamente.
GT sobre formação de professores
O GT sobre formação inicial de professores foi instituído pela Portaria 587, de 28/3/23, do MEC, e é composto por representantes das seguintes instituições, além do próprio Ministério da Educação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); Conselho Nacional de Educação (CNE); Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes); Fórum Nacional de Educação (FNE); Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes); Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif); Associações Brasileiras de Universidades Comunitárias e Confessionais, e estabelecimentos de ensino do setor privado.