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Editorial: Mátria, educadora como nunca

Publicado: 02 Março, 2015 - 10h38

Escrito por: CNTE

A Revista Mátria sempre procurou, ao longo de seus treze anos de existência, promover o debate e instigar a discussão em torno de temas de destaque no dia a dia do País e, principalmente, do universo feminino.Questões que merecem o olhar atento, a reflexão sobre o papel da mulher e a posição da sociedade em relação a ela.

Nesta edição de 2015, a Revista se volta mais ainda para a educação como o fio condutor de toda a discussão que move e promove mudanças no mundo não só da mulher, mas de toda uma sociedade. Sempre ampla e diversificada na abordagem que dá ao universo feminino e feminista, Mátria mostra que é ela, a educação, o alicerce e o pontapé essenciais para transformar a realidade para melhor.

Percebe-se isso quando vemos que a própria Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, em entrevista exclusiva à Revista, faz questão de destacar que sempre foi professora, começou a sua carreira na profissão e não abandonou nunca a sua escolha, levando-a para a militância, para a luta contra a ditadura e por toda a sua trajetória até os dias atuais.

Embora a profissão de professor e professora esteja em constantes dificuldades, ela ainda é valorizada pela população brasileira, que considera o ofício o mais importante para o futuro do País. Apesar de apenas 15% dessa mesma população pensar em se tornar professor, uma legião de mulheres ainda faz do ofício o desafio diário de quem acredita que é possível fazer a diferença na vida das pessoas.

Em qualquer lugar, a educação é caminho para libertar as mulheres. Malala Yousafzai, paquistanesa com apenas 17 anos, tornou-se a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz por ter ousado defender, colocando sua vida em risco, o direito de as meninas irem à escola.

No mundo feminino e feminista há espaço para Malalas, Carmens, Célias. Elas fizeram da educação uma ferramenta poderosa na busca pela igualdade e promovem verdadeiras revoluções na vida de seus alunos e comunidade escolar com projetos pela igualdade.

E é também ela, a educação, apontada por especialistas como a principal arma contra as drogas, um mal que tem feito cada vez mais jovens vítimas do vício. A educação se destaca na hora de proteger crianças e adolescentes para que não sejam tragados por substâncias químicas e tenham suas vidas editadas precocemente. Este ano, Mátria está mais educadora e reflete o que se busca
cada vez mais no Brasil: uma pátria educadora.

Boa leitura.

Diretoria Executiva da CNTE