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[AL] Sinteal participa de protesto contra feminicídios em Alagoas

 O Sinteal participou, na tarde de domingo (25), de uma grande mobilização em protesto contra o crescente número de feminicídios que tem atingido Alagoas. O ato público aconteceu em São José da Tapera reforçando a cobrança por justiça contra o recente caso da jovem Mônica Cavalcante, vítima de feminicídio, que chegou a gravar depoimento “pedindo socorro” e avisando que seu...

Publicado: 27 Junho, 2023 - 10h13

Escrito por: CNTE

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O Sinteal participou, na tarde de domingo (25), de uma grande mobilização em protesto contra o crescente número de feminicídios que tem atingido Alagoas. O ato público aconteceu em São José da Tapera reforçando a cobrança por justiça contra o recente caso da jovem Mônica Cavalcante, vítima de feminicídio, que chegou a gravar depoimento “pedindo socorro” e avisando que seu ex-marido estava oferecendo risco à sua vida.

A secretária da mulher do Sinteal, Francisca Lúcia, explica o papel do Sinteal nessa luta constante. “De janeiro a junho deste ano já tivemos em Alagoas doze feminicidios, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-AL). Nós, como um sindicato de maioria de mulheres, não podemos cruzar os braços enquanto vemos as mulheres assassinadas pelo fato de serem mulheres. É necessário intensificar nossa luta na cobrança ao poder público por políticas que venham ajudar a diminuir esses dados”.

Ao lado de Francisca, uma caravana do Sinteal contou com as militantes Marluce Remígio, Neide Brito, Renildes Ramos e Lenilda Lima para reforçar o protesto, organizado por vários movimentos de mulheres.

Mônica Cavalcante tinha 26 anos quando sofreu feminicídio no dia 18 de junho. Desde então seu marido, Leandro Pinheiro Barros, encontra-se foragido. Como a própria vítima fez a denúncia através de um vídeo momentos antes de morrer, seu caso ganhou ampla repercussão e gerou indignação em toda a sociedade. A luta dos movimentos de mulheres, que tem acontecido de forma permanente, ganhou força e se intensificou. “As mulheres em Alagoas precisam viver com segurança e ter o direito à vida. Estaremos sempre ao lado dos movimentos de mulheres - urbanas e do campo - levantando essa bandeira”, disse Francisca.

Por: Emanuelle Wanderlei, Jornalista e assessora de comunicação do Sinteal (26/06/2023)