BA: Dossiê das escolas da rede municipal de ensino de Salvador
A APLB-SINDICATO realizou, entre fevereiro e março, uma pesquisa sobre a estrutura física e de pessoal das escolas rede municipal de ensino. Essa pesquisa consistiu de um formulário que foi elaborado pela APLB e encaminhado para as unidades escolares a fim de serem respondidos. Com a devolutiva das escolas, a APLB-Sindicato tabulou os dados, transformando-os em dossiê, já di...
Publicado: 17 Maio, 2011 - 11h47
Escrito por: CNTE
A APLB-SINDICATO realizou, entre fevereiro e março, uma pesquisa sobre a estrutura física e de pessoal das escolas rede municipal de ensino. Essa pesquisa consistiu de um formulário que foi elaborado pela APLB e encaminhado para as unidades escolares a fim de serem respondidos. Com a devolutiva das escolas, a APLB-Sindicato tabulou os dados, transformando-os em dossiê, já divulgado na imprensa e encaminhado à administração municipal. Em breve teremos um informativo especial sobre o dossiê. Veja alguns resultados encontrados:
· 89% dos prédios escolares precisam de alguma forma de reformas;
· 41% não têm área para recreação
· 65% não têm sala para os professores
· 53% não têm sala de leitura
· 92% não têm auditório
· 75% não têm biblioteca
· 91% do pessoal administrativo é de empresa terceirizada
* 80% das merendeira são de empresas terceirizadas
· 83% das escolas estavam sem segurança tendo que contratar emergencialmente pessoas da comunidade para atuar como porteiro;
· 93% das escolas não dispõem de um posto policial próximo da elas
- EXEMPLOS DE ALGUMAS ESCOLAS COM PROBLEMAS:
· Escola Mun. Terezinha Vaz da Silveira - Ladeira do Baluarte, 10 – Santo Antonio.
Em reforma
· Escola Mun. Luiz Anselmo – Rua Luiz Anselmo, 190 –
Conveniada. Adaptada para funcionar como escola, entretanto não oferece nenhuma condição para tal.
· Escola N. Sra. Aparecida – Nova Brasília, 814.
Conveniada. Sanitários sem concluir, a rede elétrica de péssima qualidade e a hidráulica não funciona regularmente;
· Escola Maria da Conceição Santiago Imbassahy – Rua Direta do Beiru – Tancredo Neves
Quando chove não tem aula, pois alaga as salas.
· Esc. Municipal de Periperi – Rua Rosalvo Barbosa Romeo, s/n.
Quando chove não tem aula
· Escola Municipal Osvaldo Gordilho – Rua Santo Agostinho, 231 – S. Cristóvão.
Condições precárias de funcionamento
· Escola Mun. Pero Vaz Velho – Rua Pero Vaz Velho, 212 – Pero Vaz.
Sem carteiras suficientes para os alunos/ Rede elétrica e hidráulica em péssimo estado/ sanitários em péssimo estado
· Esc. Cidade de Jequié – Rua Cardeal da Silva, 152 – Federação.
Faltam carteiras, bebedouros/ instalações elétrica e hidráulica precárias, etc.
· Escola Mun. Julieta Viana – Av. Heitor Dias, s/n – Barros Reis
Precariedade em seu estado físico e de material
· Esc. Mun. Cecília Meireles – Rua 17 Quadra 10 Segunda Etapa, SN - Castelo Branco.
Precariedade no estado físico e material.
· Escola Cônego Orlando Teles – Rua /Av. São Carlos , nº05 - Santa Luzia do Lobato
Não tem sala de professores, sala de leitura, área para recreação e a parte da rede elétrica e hidráulica em péssimas condições.
· Escola Municipal Maria Bonfim – Rua Lima e Silva, 503- Liberdade
Não Possui área para recreação, não tem sala de professores, sala de leitura, biblioteca, e auditório. A rede elétrica e hidráulica precisando de manutenção.
· Escola Municipal Bela Vista do Lobato – Rua F conj. Bela vista Lobato s/n – Lobato.
A escola nunca foi reformada, não tem sala de professores, sala de leitura e auditório. A rede elétrica e hidráulica precisando de manutenção e área para recreação é inadequada.
· Escola Municipal Profª. Sonia Cavalcanti – Conj. Cajazeiras 8, setor d, Caminho 13 – Cajazeiras 8
Não tem sala de professores, sala de leitura, área para recreação, auditório e a parte da rede elétrica com problemas de fiação e rede hidráulica com esgoto na cozinha e na sala de aula.
· CMEI – Tereza Helena Mata Pires – Rua do caju s/n – Bela vista do Lobato
A escola está necessitando de construção e reparos na sala de professores, na sala de leitura, na área de recreação no auditório e na rede hidráulica e a rede elétrica inadequada oferecendo risco de curto circuito.
· Escola Municipal Almirante Ernesto de Mourão Sá – Rua São Cristóvão, 290 – Paripe.
A escola esta precisando de reforma em caráter de urgência.
· CMEI Educar é Viver – Conj. Habitacional Vista Alegre, s/n – Coutos.
A Rede elétrica e hidráulica necessitando de revisão, não havendo sala de professores, auditório, biblioteca e laboratório de informática.
· Escola Municipal Santa Luzia do Lobato – Rua Voluntária da Pátria – Lobato
Carteiras danificadas para os alunos, Rede elétrica e hidráulica em péssimo estado, não tem área para recreação e necessitando de reforma.
· Escola Municipal Joir Brasileiro – Rua Teixeira Barros, s/n – Brotas
Sem carteiras suficientes para os alunos, Rede elétrica e hidráulica em péssimo estado e sanitários danificados.
· Escola Municipal André Rebouças – Rua Sá Oliveira, nº. 115 – São João do Cabrito – Plataforma.
Sala de professores e sala de leitura com vazamento no telhado, precisando de manutenção na rede elétrica e hidráulica.
· Escola Municipal João Pedro dos Santos – Avenida Mario Leal Ferreira, nº. 36 – Bonocô.
Sanitários sem concluir, a rede elétrica de péssima qualidade e a hidráulica não funciona regularmente;
· Escolas faltando professor, mesmo a rede funcionando com estagiários (apenas um extrato):
· Escola Risoleta Neves – Rua da Horta, 251 – Saramandaia.
· Mun. Maria Felipa - Estrada das Barreiras, 1523 – Cabula.
· Nova do Bairro da Paz – Rua Nelson Mandela – Alto da Bela Vista
· Barbosa Romeo – Rua São Paulo, 145 – S. Cristóvão.
· Escola Mun. Artur de Sales – Rua Antonio Carlos Magalhães, s/n – Santa Cruz
· Carlos Formigli, Av. Guanabara, 70 Tancredo Neves
· Esc. Helena Magalhães – Tancredo Neves, s/n.
· Esc. Municipal Ricardo Pereira - Rua Direta do Jardim das Mangabeiras
· Esc. Manoel de Almeida Cruz - Rua E Quadra F - Cajazeira XII, S/Nº - Cajazeiras,
- Esse retrato das escolas da rede municipal existe há anos tendo se agravado nos últimos oito anos, na gestão do prefeito João Henrique.
- A APLB defende que as reformas ocorram durante as férias, pois assim não prejudica o tempo pedagógico do aluno, assim como não desorganiza a vida tanto dos alunos como dos professores;
- Ao realizarem as reformas em escolas durante o ano os calendários são refeitos (calendários especiais). Com isso, a rede termina ficando com vários calendários letivos.
- Utilizar as férias para repor as aulas, a fim de cumprir os 200 dias letivos, consideramos um absurdo, uma vez que o professor e o aluno não terão descanso, pois emendarão um ano letivo com outro. Além do mais, todo trabalhador tem direito a férias!
- Falta de professores e coordenadores pedagógicos
- Último concurso realizado foi em 2010 e estão sendo convocados agora.
- Estão sendo convocados cerca de 350 professores. Entretanto, já estamos em maio e os alunos estão tendo aulas com estagiários e ainda assim encontramos escolas sem estagiário e sem professor de diversas disciplinas;
- O dia a dia nas escolas:
Diretor ter que ir para a sala de aula deixando de cumprir o seu papel na escola, pois cabe a ele garantir que a unidade escolar funcione plenamente, assegurando as condições adequadas para que o processo ensino-aprendizagem aconteça, de estar permanentemente atento ao cotidiano da sala de aula, percebendo as necessidades dos alunos, dos profissionais da educação e demais membros da comunidade escolar, incluídos aí também os pais.
- O professor, em muitas escolas, precisa varrer a sua sala para dar aulas reduzindo, portanto, o tempo pedagógico dos alunos, porque o papel do professor é de facilitar a aprendizagem do aluno, preocupando-se com o processo de construção da sua cidadania.
Mas, como cumprir esse papel nessas circunstâncias?
A APLB-Sindicato reivindica da SECULT:
1. Que as reformas sejam reformadas durante as férias;
2. Que nesse momento a SECULT apresentem um Plano Estratégico com prazos para as reformas, manutenção e conservação das escolas;
3. Que realizem, com urgência, concurso público para as atividades-meio ( auxiliares administrativos, vigias, etc.) pondo fim a terceirização na área da educação.
4. Que a reposição das aulas das escolas que sofrerão reformas, seja discutida com a APLB- Sindicato.
Fonte: APLB, 16/05/11
· 89% dos prédios escolares precisam de alguma forma de reformas;
· 41% não têm área para recreação
· 65% não têm sala para os professores
· 53% não têm sala de leitura
· 92% não têm auditório
· 75% não têm biblioteca
· 91% do pessoal administrativo é de empresa terceirizada
* 80% das merendeira são de empresas terceirizadas
· 83% das escolas estavam sem segurança tendo que contratar emergencialmente pessoas da comunidade para atuar como porteiro;
· 93% das escolas não dispõem de um posto policial próximo da elas
- EXEMPLOS DE ALGUMAS ESCOLAS COM PROBLEMAS:
· Escola Mun. Terezinha Vaz da Silveira - Ladeira do Baluarte, 10 – Santo Antonio.
Em reforma
· Escola Mun. Luiz Anselmo – Rua Luiz Anselmo, 190 –
Conveniada. Adaptada para funcionar como escola, entretanto não oferece nenhuma condição para tal.
· Escola N. Sra. Aparecida – Nova Brasília, 814.
Conveniada. Sanitários sem concluir, a rede elétrica de péssima qualidade e a hidráulica não funciona regularmente;
· Escola Maria da Conceição Santiago Imbassahy – Rua Direta do Beiru – Tancredo Neves
Quando chove não tem aula, pois alaga as salas.
· Esc. Municipal de Periperi – Rua Rosalvo Barbosa Romeo, s/n.
Quando chove não tem aula
· Escola Municipal Osvaldo Gordilho – Rua Santo Agostinho, 231 – S. Cristóvão.
Condições precárias de funcionamento
· Escola Mun. Pero Vaz Velho – Rua Pero Vaz Velho, 212 – Pero Vaz.
Sem carteiras suficientes para os alunos/ Rede elétrica e hidráulica em péssimo estado/ sanitários em péssimo estado
· Esc. Cidade de Jequié – Rua Cardeal da Silva, 152 – Federação.
Faltam carteiras, bebedouros/ instalações elétrica e hidráulica precárias, etc.
· Escola Mun. Julieta Viana – Av. Heitor Dias, s/n – Barros Reis
Precariedade em seu estado físico e de material
· Esc. Mun. Cecília Meireles – Rua 17 Quadra 10 Segunda Etapa, SN - Castelo Branco.
Precariedade no estado físico e material.
· Escola Cônego Orlando Teles – Rua /Av. São Carlos , nº05 - Santa Luzia do Lobato
Não tem sala de professores, sala de leitura, área para recreação e a parte da rede elétrica e hidráulica em péssimas condições.
· Escola Municipal Maria Bonfim – Rua Lima e Silva, 503- Liberdade
Não Possui área para recreação, não tem sala de professores, sala de leitura, biblioteca, e auditório. A rede elétrica e hidráulica precisando de manutenção.
· Escola Municipal Bela Vista do Lobato – Rua F conj. Bela vista Lobato s/n – Lobato.
A escola nunca foi reformada, não tem sala de professores, sala de leitura e auditório. A rede elétrica e hidráulica precisando de manutenção e área para recreação é inadequada.
· Escola Municipal Profª. Sonia Cavalcanti – Conj. Cajazeiras 8, setor d, Caminho 13 – Cajazeiras 8
Não tem sala de professores, sala de leitura, área para recreação, auditório e a parte da rede elétrica com problemas de fiação e rede hidráulica com esgoto na cozinha e na sala de aula.
· CMEI – Tereza Helena Mata Pires – Rua do caju s/n – Bela vista do Lobato
A escola está necessitando de construção e reparos na sala de professores, na sala de leitura, na área de recreação no auditório e na rede hidráulica e a rede elétrica inadequada oferecendo risco de curto circuito.
· Escola Municipal Almirante Ernesto de Mourão Sá – Rua São Cristóvão, 290 – Paripe.
A escola esta precisando de reforma em caráter de urgência.
· CMEI Educar é Viver – Conj. Habitacional Vista Alegre, s/n – Coutos.
A Rede elétrica e hidráulica necessitando de revisão, não havendo sala de professores, auditório, biblioteca e laboratório de informática.
· Escola Municipal Santa Luzia do Lobato – Rua Voluntária da Pátria – Lobato
Carteiras danificadas para os alunos, Rede elétrica e hidráulica em péssimo estado, não tem área para recreação e necessitando de reforma.
· Escola Municipal Joir Brasileiro – Rua Teixeira Barros, s/n – Brotas
Sem carteiras suficientes para os alunos, Rede elétrica e hidráulica em péssimo estado e sanitários danificados.
· Escola Municipal André Rebouças – Rua Sá Oliveira, nº. 115 – São João do Cabrito – Plataforma.
Sala de professores e sala de leitura com vazamento no telhado, precisando de manutenção na rede elétrica e hidráulica.
· Escola Municipal João Pedro dos Santos – Avenida Mario Leal Ferreira, nº. 36 – Bonocô.
Sanitários sem concluir, a rede elétrica de péssima qualidade e a hidráulica não funciona regularmente;
· Escolas faltando professor, mesmo a rede funcionando com estagiários (apenas um extrato):
· Escola Risoleta Neves – Rua da Horta, 251 – Saramandaia.
· Mun. Maria Felipa - Estrada das Barreiras, 1523 – Cabula.
· Nova do Bairro da Paz – Rua Nelson Mandela – Alto da Bela Vista
· Barbosa Romeo – Rua São Paulo, 145 – S. Cristóvão.
· Escola Mun. Artur de Sales – Rua Antonio Carlos Magalhães, s/n – Santa Cruz
· Carlos Formigli, Av. Guanabara, 70 Tancredo Neves
· Esc. Helena Magalhães – Tancredo Neves, s/n.
· Esc. Municipal Ricardo Pereira - Rua Direta do Jardim das Mangabeiras
· Esc. Manoel de Almeida Cruz - Rua E Quadra F - Cajazeira XII, S/Nº - Cajazeiras,
- Esse retrato das escolas da rede municipal existe há anos tendo se agravado nos últimos oito anos, na gestão do prefeito João Henrique.
- A APLB defende que as reformas ocorram durante as férias, pois assim não prejudica o tempo pedagógico do aluno, assim como não desorganiza a vida tanto dos alunos como dos professores;
- Ao realizarem as reformas em escolas durante o ano os calendários são refeitos (calendários especiais). Com isso, a rede termina ficando com vários calendários letivos.
- Utilizar as férias para repor as aulas, a fim de cumprir os 200 dias letivos, consideramos um absurdo, uma vez que o professor e o aluno não terão descanso, pois emendarão um ano letivo com outro. Além do mais, todo trabalhador tem direito a férias!
- Falta de professores e coordenadores pedagógicos
- Último concurso realizado foi em 2010 e estão sendo convocados agora.
- Estão sendo convocados cerca de 350 professores. Entretanto, já estamos em maio e os alunos estão tendo aulas com estagiários e ainda assim encontramos escolas sem estagiário e sem professor de diversas disciplinas;
- O dia a dia nas escolas:
Diretor ter que ir para a sala de aula deixando de cumprir o seu papel na escola, pois cabe a ele garantir que a unidade escolar funcione plenamente, assegurando as condições adequadas para que o processo ensino-aprendizagem aconteça, de estar permanentemente atento ao cotidiano da sala de aula, percebendo as necessidades dos alunos, dos profissionais da educação e demais membros da comunidade escolar, incluídos aí também os pais.
- O professor, em muitas escolas, precisa varrer a sua sala para dar aulas reduzindo, portanto, o tempo pedagógico dos alunos, porque o papel do professor é de facilitar a aprendizagem do aluno, preocupando-se com o processo de construção da sua cidadania.
Mas, como cumprir esse papel nessas circunstâncias?
A APLB-Sindicato reivindica da SECULT:
1. Que as reformas sejam reformadas durante as férias;
2. Que nesse momento a SECULT apresentem um Plano Estratégico com prazos para as reformas, manutenção e conservação das escolas;
3. Que realizem, com urgência, concurso público para as atividades-meio ( auxiliares administrativos, vigias, etc.) pondo fim a terceirização na área da educação.
4. Que a reposição das aulas das escolas que sofrerão reformas, seja discutida com a APLB- Sindicato.
Fonte: APLB, 16/05/11