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Coletivo do Despe propõe luta por uma educação emancipadora, participativa e crítica

A importância de formar alianças para a construção da comunidade escolar foi uma dos temas debatidos em reunião na capital

Publicado: 19 Julho, 2025 - 17h21 | Última modificação: 19 Julho, 2025 - 17h25

Escrito por: CNTE | Editado por: CNTE

Pericles Chagas, João Carlos Mazella e Alesandro Vitor
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O Departamento de Especialistas em Educação (Desde) da CNTE trouxe temas importantes para a mesa de discussões do Encontro de Coletivos da CNTE, realizado nos dias 17 e 18 deste mês, no Recife.

O encontro fortaleceu a comunidade escolar e promoveu a valorização dos profissionais da educação. A psicopedagoga Ingrid Adam levantou questionamentos sobre o tema “Identidade do(a) pedagogo(a): sua especificidade e algumas reflexões”.

“A gente teve uma conversa acolhedora para formar alianças, retomar a ideia de educação emancipadora, participativa e crítica para que os nossos estudantes e  professores se constituam como uma comunidade escolar. Isso é importante para que a gente vá e volte feliz da escola e que a gente transforme a nossa comunidade”, enfatiza Ingrid.

O Despe reforçou seu posicionamento contrário à regulamentação do Conselho Federal da Pedagogia.  “Seguiremos lutando por uma pedagogia que realmente leve em consideração a importância que ela tem no chão da escola. Pedagogia é teoria e prática todo dia”, argumenta a coordenadora do Coletivo, Rosane Zan.

Do evento sairão encaminhamentos fundamentais para atuação da CNTE junto aos profissionais e organizações que compõem a educação brasileira.

“Nós debatemos uma pauta fundamental. Primeiro, é entender as especificidades dos especialistas, coordenadores e pedagogos, além da sua tarefa transformadora no espaço da escola. Além disso, a luta coletiva que se traduz no debate da valorização da carreira e piso, que são pautas fundamentais, não só para os especialistas da educação, mas para o conjunto dos trabalhadores desta categoria do Brasil”, explica Cida Reis, que também coordena o Coletivo do Despe da CNTE.

Para Ingrid, a conversa continua para que aconteça um enfrentamento dia a dia das políticas limitadoras dos direitos dos estudantes, de professores e educadores da escola pública no Brasil.