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Condenação da Vice-Presidenta argentina Cristina Kirchner repete a modalidade de perseguição judicial que o Lula sofreu com Ope...

A vice-presidenta argentina é mais uma vítima do lawfare

Publicado: 07 Dezembro, 2022 - 12h39

Escrito por: CNTE

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Foto: Divulgação Facebook Cristina Kirchner oficial

É preciso dar um basta urgente às perseguições feitas pelos poderes judiciais constituídos em nossos países latino-americanos. Assim como foi feito no Brasil com a Operação Lava Jato, juízes argentinos se acumpliciaram com empresários da grande mídia do país para perseguir a ex-presidenta e atual Vice-Presidenta do país Cristina Fernández Kirchner. Condenada no dia de ontem a uma pena de 6 anos de prisão, que ainda aceita recursos de defesa, a vice-presidenta argentina é mais uma vítima do que vem ocorrendo com frequência em países da América Latina e que recebe o nome de lawfare, quando o direito e as leis de um país são usados como armas de perseguição política a adversários.

E as similaridades com o caso brasileiro, que prendeu injustamente o ex-presidente Lula por 580 dias, não param por aí: o Presidente da Argentina Alberto Fernández pediu a abertura de uma investigação penal sobre o vazamento de um chat entre promotores e juízes, entre eles o que lidera a ofensiva judicial contra Kirchner, além de executivos do Grupo Clarín, uma espécie de Rede Globo na Argentina. Em um encontro financiado por um milionário inglês na Patagônia, e convocado pelos executivos do Clarín, conspirações e ataques às instituições fizeram parte do cardápio.

É urgente que os países da região promovam reformas em seus poderes judiciais para que, de uma vez por todas, ponha-se fim a esses abusos exorbitantes das funções públicas exercidas por esses que se prestam a perseguir seus inimigos políticos ou ideológicos. O poder estatal não pode nunca se prestar a esse papel.

Desde o Brasil, já experimentados por esses mecanismos cruéis de abuso de autoridade e por toda prática infame de lawfare, os/as educadores/as brasileiros/as se solidarizam com o povo argentino e, em especial, com a ex-Presidenta e atual Vice-Presidenta do país Cristina Kirchner. A elite argentina atrasada, a mesma que se recusou a contribuir com o aporte solidário (imposto sobre as grandes fortunas argentinas cobradas uma única vez, logo no início do governo de Alberto Fernández), não suporta ver as políticas públicas se voltarem para melhorar a vida das grandes maiorias empobrecidas de seu país. Não passarão! CRISTINA INOCENTE!

Brasília, 07 de dezembro de 2022
Direção Executiva da CNTE