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Educadores brasileiros repudiam atentado à vida de dirigente sindical colombiano e exigem ação imediata por parte do governo da...

As agressões contra os lutadores sociais colombianos não é de hoje e já está a tempo de serem enfrentadas pelo poder público. 

Publicado: 11 Fevereiro, 2020 - 17h59

Escrito por: CNTE

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Mais um atentado contra a vida de um militante social foi perpetrado na Colômbia: os ataques dessa vez foram deferidos contra a vida de Carlos Rivas, da direção executiva da Federação Colombiana de Trabalhadores da Educação – FECODE, entidade congênere à CNTE/Brasil no país vizinho.

Em mais de uma oportunidade, os educadores brasileiros já se manifestaram contra o incremento da violência na Colômbia, que ceifa milhares de vida por ano, não poupando crianças, jovens ou idosos, quer sejam homens ou mulheres, do campo ou da cidade. Os alvos preferenciais são sempre os militantes sociais orgânicos a alguma entidade da sociedade civil e, dessa vez, atingiu uma liderança do movimento sindical de educadores no país.

O fracasso desse atentado contra a vida de Rivas não diminui a necessidade urgente e premente do governo colombiano em dar um basta a essa onda crescente de violência social a que o país irmão está submetido por tantos anos. Mais do que nunca é necessária uma resposta do governo da Colômbia para pôr fim às ameaças crescentes contra os trabalhadores, suas lideranças e suas entidades de representação. Os atentados contra dirigentes e lideranças sociais do país são uma verdadeira ameaça a qualquer sistema democrático no mundo e cabe aos governos imprimir uma cultura de paz, além de serem guardiões da vida de seus cidadãos.

As agressões contra os lutadores sociais colombianos não é de hoje e já está a tempo de serem enfrentadas pelo poder público. O governo colombiano deve garantir as liberdades democráticas de seus compatriotas e assegurar o livre exercício do movimento sindical de seu país. Não são mais admissíveis as cenas recorrentes de selvageria social que, diuturnamente, homens e mulheres da Colômbia são obrigados a se submeter em sua própria pátria.

Diante de mais esse gravíssimo fato, os educadores brasileiros se solidarizam com o povo irmão da Colômbia, repudiam de forma veemente o incremento da violência e dos atentados contra os militantes sociais e exigem do governo colombiano uma resposta ao recente atentado sofrido por Carlos Rivas. A educação e os educadores, assim como todo o povo colombiano, não aguentam mais tanta violência!

Confira a nota oficial da IEAL

Brasília, 11 de fevereiro de 2020

Direção Executiva da CNTE