GO: Sintego cobra celeridade da Secretaria Estadual de Educação
O Sintego esteve mais uma vez com o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, para cobrar dele celeridade no cumprimento das promessas feitas pelo governador Marconi Perillo na área da Educação e também para atender as demandas dos trabalhadores. A audiência, realizada na tarde do dia 7 de junho, é a quinta desde que Thiago tomou posse, no começo do ano; a segunda nes...
Publicado: 09 Junho, 2011 - 14h08
Escrito por: CNTE
O Sintego esteve mais uma vez com o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, para cobrar dele celeridade no cumprimento das promessas feitas pelo governador Marconi Perillo na área da Educação e também para atender as demandas dos trabalhadores. A audiência, realizada na tarde do dia 7 de junho, é a quinta desde que Thiago tomou posse, no começo do ano; a segunda neste mês. No dia seguinte à audiência, o Sintego realizou uma mobilização na Seduc e conquistou mais avanços em relação aos temas discutidos com Thiago.
ELEIÇÔES PARA DIRETORES O secretário confirmou na audiência as mudanças que serão feitas no edital de convocação para as eleições de diretores de escolas públicas a partir das reivindicações feitas pelo Sintego. Foram três modificações: o fim da exigência de curso superior para o funcionário administrativo que vier a ocupar o cargo de secretário da escola; a proibição de nepotismo na escolha pelo diretor dos nomes que assumirão o cargo de vice-diretor e secretário, sempre com o cuidado de assegurar a renovação para direção da escola; e o fim da permissão para estudantes com menos de 12 anos de idade votem, o que contraria a legislação.
Sobre os outros dois pontos polêmicos das eleições que o Sintego tenta reverter, o secretário ficou de dar a resposta no começo da próxima semana. O sindicato é contra a prova realizada pelos candidatos no último domingo, de cunho eliminatório, e contra o item do edital que permite a exoneração de diretores eleitos que não alcancem a meta do Ideb em suas escolas.
A tendência, segundo a diretoria do Sintego, é que Seduc retire o caráter eliminatório da prova que antecede as eleições. Esse foi um dos avanços obtidos na manifestação de hoje, que contou com a participação de trabalhadores da rede estadual de Goiânia e região. ?Precisamos agora pressionar para que a Seduc retire a possibilidade de exoneração dos diretores por causa do Ideb. O secretário tem de entender que a meta do Ideb é uma responsabilidade de todos?, disse.
PISO SALARIAL O Sintego voltou a cobrar o imediato cumprimento da lei federal 11.738/08, que institui o piso salarial para os professores. A Seduc pediu para que o sindicato analisasse as contas da secretaria, com o intuito de comprovar que não há fundos para efetuar o repasse. A diretoria do Sintego explicou que o reajuste é uma obrigação prevista na lei e vai analisar as contas para mostrar ao Estado que há recursos para a Educação, mas falta vontade política do governador.
?A obrigação do governo é cumprir a lei. O piso salarial e a data-base são obrigações legais e precisam ser efetuados. Recursos há e nós vamos provar isso. Tem os 25% do orçamento estadual que são verbas vinculadas, tem os recursos do Fundeb, que cresceram mais de 22% neste ano e tem a ajuda que o MEC repassa para os gestores públicos que comprovarem não ter recursos para aplicar o piso. Concordamos em fazer esse encontro de contas para encerrar de vez essa desculpa do governo de que não há dinheiro?, disse Bia de Lima, tesoureira do Sintego.
Sobre a data-base, o Sintego vai aguardar reunião da comissão do Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás com os secretários de Estado Simão Cirineu (Fazenda) e Giuseppe Vecci (Planejamento). A tesoureira do Sintego faz parte dessa comissão. Na audiência do Fórum com o governador Marconi Perillo, semana passada, ficou acertado que a data-base seria discutida com eles.
APOSENTADORIAS, PROGRESSÔES E LICENÇAS-PRÊMIO O secretário afirmou ao Sintego que já determinou a informatização do departamento da Seduc que cuida dos dois processos, para que ambos ganhem agilidade e disse que iria conversar nos próximos dias com o chefe da Casa Civil, Vilmar Rocha, para pedir mais velocidade para os processos que se encontram lá.
?Pedimos celeridade nestes processos, pois a demora acarreta prejuízos financeiros para os trabalhadores que não serão recuperados. Temos insistido neste ponto e esperamos que agora o secretário atenda ás demandas com maior agilidade?, disse Iêda Leal, presidente do Sintego.
Quanto às licenças-prêmio, o Sintego levou ao secretário as reclamações de que não estariam sendo concedidas. Thiago negou o problema e disse que estão sendo atendidas todas as licenças dentro do limite de 3% permitido pela legislação. Disse também que, a pedido do Sintego, encaminharia nova determinação aos subsecretários esclarecendo as dúvidas dos trabalhadores quanto à concessão das licenças.
ADMINISTRATIVOS E QUADRO TRANSITÓRIO O secretário voltou a ser cobrado pelo Sintego para dar uma solução ao problema dos mais de 6 mil funcionários administrativos que têm vencimento salarial abaixo de um salário mínimo e dependem de complemento para chegar ao valor de R$ 545. A mesma cobrança foi feita quanto à situação dos professores do Quadro Transitório.
Thiago disse que está sendo feito pela Seduc um estudo do impacto financeiro caso as reivindicações sejam atendidas e disse que o Sintego seria informado do resultado assim que ficasse pronto.
MODULAÇÃO E MUDANÇAS O Sintego informou mais uma vez de um problema grave na Seduc. A falta de comunicação eficiente entre a secretária e os trabalhadores, principalmente quanto às modulações e as mudanças promovidas na rede estadual. A Seduc comunicou que insistirá na transferência dos professores que estão em funções administrativas para a sala de aula, mas que as subsecretárias sãerão notificadas para que o trabalho seja feito de forma que o professor não se sinta prejudicado e que todos os casos sejam analisados dentro de suas especificidades.
O Sintego cobrou que o secretário detalhe de forma mais clara para todos os trabalhadores quais são as medidas que está implantando na pasta e o que pretende com cada uma delas. A secretaria afirmou que dará a orientação aos subsecretários para que os mesmos também esclareçam as mudanças aos trabalhadores da rede em todo o Estado.
Fonte: SINTEGO, 08/06/11
ELEIÇÔES PARA DIRETORES O secretário confirmou na audiência as mudanças que serão feitas no edital de convocação para as eleições de diretores de escolas públicas a partir das reivindicações feitas pelo Sintego. Foram três modificações: o fim da exigência de curso superior para o funcionário administrativo que vier a ocupar o cargo de secretário da escola; a proibição de nepotismo na escolha pelo diretor dos nomes que assumirão o cargo de vice-diretor e secretário, sempre com o cuidado de assegurar a renovação para direção da escola; e o fim da permissão para estudantes com menos de 12 anos de idade votem, o que contraria a legislação.
Sobre os outros dois pontos polêmicos das eleições que o Sintego tenta reverter, o secretário ficou de dar a resposta no começo da próxima semana. O sindicato é contra a prova realizada pelos candidatos no último domingo, de cunho eliminatório, e contra o item do edital que permite a exoneração de diretores eleitos que não alcancem a meta do Ideb em suas escolas.
A tendência, segundo a diretoria do Sintego, é que Seduc retire o caráter eliminatório da prova que antecede as eleições. Esse foi um dos avanços obtidos na manifestação de hoje, que contou com a participação de trabalhadores da rede estadual de Goiânia e região. ?Precisamos agora pressionar para que a Seduc retire a possibilidade de exoneração dos diretores por causa do Ideb. O secretário tem de entender que a meta do Ideb é uma responsabilidade de todos?, disse.
PISO SALARIAL O Sintego voltou a cobrar o imediato cumprimento da lei federal 11.738/08, que institui o piso salarial para os professores. A Seduc pediu para que o sindicato analisasse as contas da secretaria, com o intuito de comprovar que não há fundos para efetuar o repasse. A diretoria do Sintego explicou que o reajuste é uma obrigação prevista na lei e vai analisar as contas para mostrar ao Estado que há recursos para a Educação, mas falta vontade política do governador.
?A obrigação do governo é cumprir a lei. O piso salarial e a data-base são obrigações legais e precisam ser efetuados. Recursos há e nós vamos provar isso. Tem os 25% do orçamento estadual que são verbas vinculadas, tem os recursos do Fundeb, que cresceram mais de 22% neste ano e tem a ajuda que o MEC repassa para os gestores públicos que comprovarem não ter recursos para aplicar o piso. Concordamos em fazer esse encontro de contas para encerrar de vez essa desculpa do governo de que não há dinheiro?, disse Bia de Lima, tesoureira do Sintego.
Sobre a data-base, o Sintego vai aguardar reunião da comissão do Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás com os secretários de Estado Simão Cirineu (Fazenda) e Giuseppe Vecci (Planejamento). A tesoureira do Sintego faz parte dessa comissão. Na audiência do Fórum com o governador Marconi Perillo, semana passada, ficou acertado que a data-base seria discutida com eles.
APOSENTADORIAS, PROGRESSÔES E LICENÇAS-PRÊMIO O secretário afirmou ao Sintego que já determinou a informatização do departamento da Seduc que cuida dos dois processos, para que ambos ganhem agilidade e disse que iria conversar nos próximos dias com o chefe da Casa Civil, Vilmar Rocha, para pedir mais velocidade para os processos que se encontram lá.
?Pedimos celeridade nestes processos, pois a demora acarreta prejuízos financeiros para os trabalhadores que não serão recuperados. Temos insistido neste ponto e esperamos que agora o secretário atenda ás demandas com maior agilidade?, disse Iêda Leal, presidente do Sintego.
Quanto às licenças-prêmio, o Sintego levou ao secretário as reclamações de que não estariam sendo concedidas. Thiago negou o problema e disse que estão sendo atendidas todas as licenças dentro do limite de 3% permitido pela legislação. Disse também que, a pedido do Sintego, encaminharia nova determinação aos subsecretários esclarecendo as dúvidas dos trabalhadores quanto à concessão das licenças.
ADMINISTRATIVOS E QUADRO TRANSITÓRIO O secretário voltou a ser cobrado pelo Sintego para dar uma solução ao problema dos mais de 6 mil funcionários administrativos que têm vencimento salarial abaixo de um salário mínimo e dependem de complemento para chegar ao valor de R$ 545. A mesma cobrança foi feita quanto à situação dos professores do Quadro Transitório.
Thiago disse que está sendo feito pela Seduc um estudo do impacto financeiro caso as reivindicações sejam atendidas e disse que o Sintego seria informado do resultado assim que ficasse pronto.
MODULAÇÃO E MUDANÇAS O Sintego informou mais uma vez de um problema grave na Seduc. A falta de comunicação eficiente entre a secretária e os trabalhadores, principalmente quanto às modulações e as mudanças promovidas na rede estadual. A Seduc comunicou que insistirá na transferência dos professores que estão em funções administrativas para a sala de aula, mas que as subsecretárias sãerão notificadas para que o trabalho seja feito de forma que o professor não se sinta prejudicado e que todos os casos sejam analisados dentro de suas especificidades.
O Sintego cobrou que o secretário detalhe de forma mais clara para todos os trabalhadores quais são as medidas que está implantando na pasta e o que pretende com cada uma delas. A secretaria afirmou que dará a orientação aos subsecretários para que os mesmos também esclareçam as mudanças aos trabalhadores da rede em todo o Estado.
Fonte: SINTEGO, 08/06/11