Moção de apoio aos servidores municipais de Uberlândia (MG)

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), por meio de seu Conselho Nacional de Entidades (CNE), que reuniu em Brasília, nos últimos dias 16 e 17 de fevereiro de 2017, 120 dirigentes de sindicatos de trabalhadores da educação básica pública de todo o país, torna público o seu apoio aos servidores municipais de Uberlândia/MG.

Desde o último dia 07 de fevereiro, o servidores municipais de Uberlândia, incluindo os seus profissionais da educação básica, paralisaram suas atividades em decorrência da falta de pagamento do salário do mês de dezembro de 2016, além de parcela do décimo-terceiro salário e vale-alimentação, que estão atrasados desde junho de 2016.

Em função deste descaso com os servidores municipais da cidade, o movimento grevista decidiu ocupar a Câmara Municipal no último dia 13 de fevereiro, de modo que o governo local abra canais de negociação com as categorias em greve. Essa ação de ocupação, que findou no último dia 17 de fevereiro por decisão de Assembleia dos trabalhadores, ganhou enorme solidariedade de outras categorias de servidores de diversas áreas, além de repercussão nacional do descaso com os trabalhadores daquela cidade.

A falta de pagamento de salários a servidores só comprova o descaso e descompromisso dos governantes desse país com a classe trabalhadora. O salário do trabalhador é sagrado e deve ser honrado por todo gestor público que tenha o mínimo de sensibilidade social e compromisso com os seus servidores que, ao fim e ao cabo, são os responsáveis pela execução das políticas públicas que a população tão necessita e exige que sejam feitas.

Pelo fim do calote aos servidores públicos municipais de Uberlândia, os educadores/as brasileiros/as se solidarizam com o seu movimento reivindicatório e colocam-se, através desta CNTE, solidários a todos os seus trabalhadores vinculados ao município. Ademais, exigimos do prefeito da cidade o pagamento das dívidas pendentes com os seus servidores públicos municipais. Respeito é o que exigimos!

Brasília, 22 de fevereiro de 2017
Diretoria Executiva da CNTE