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MS: Movimentos Sociais solidários com a luta pela demarcação das terras indígenas em MS

Em razão dos acontecimentos ocorridos na fazenda Buriti (dia 29/05), no município de Sidrolândia, nós, representantes dos movimentos sociais vimos publicamente manifestar:Repudiamos a ação da Polícia Federal e Militar, que promoveram uma ação de reintegração de posse de forma ilegal e truculenta, que resultou no assassinato de Oziel Gabriel, liderança indígena de 35 anos,...

Publicado: 03 Junho, 2013 - 15h43

Escrito por: CNTE

Em razão dos acontecimentos ocorridos na fazenda Buriti (dia 29/05), no município de Sidrolândia, nós, representantes dos movimentos sociais vimos publicamente manifestar:

Repudiamos a ação da Polícia Federal e Militar, que promoveram uma ação de reintegração de posse de forma ilegal e truculenta, que resultou no assassinato de Oziel Gabriel, liderança indígena de 35 anos, bem como em dezenas de feridos, entre mulheres, idosos e crianças.

Repudiamos também a posição do Governo Federal, que pressionado pelo setor do agronegócio e maioria das bancadas de deputados federais e estaduais, interrompeu o processo de demarcação de terras indígenas, conforme declaração da Ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que determinou de forma unilateral, a suspensão das demarcações, que deverá ser realizada pela Embrapa, Ministério da Agricultura, Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário, esvaziando a FUNAI em suas competências.

Repudiamos a tentativa de agentes do Estado e setores da imprensa de criminalizar os movimentos sociais, em especial o Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Somos solidários ao CIMI e reconhecemos a sua luta histórica pelos direitos dos povos indígenas no Brasil, respeitando as decisões autônomas e soberanas dos povos indígenas aprovados em suas assembléias e comunidades.

Exigimos rigorosa apuração e punição dos responsáveis pelos crimes contra a vida que incluem o assassinato, espancamento e prisão arbitrária de jovens, adultos e mulheres.

Conclamamos a sociedade civil e entidades dos movimentos sociais a se somarem ao grande ato que será realizado no dia 06 de junho, em Campo Grande, pela reforma agrária e demarcação das terras indígenas e quilombolas no Mato Grosso do Sul.

CDDH Centro de Defesa da Cidadania e dos Diteiros Humanos Marçal de Souza Tupã-i

CUT/MS (Central Única dos Trabalhadores de MS)

MST/MS (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra/MS)

CTV (Coletivo Terra Vermelha)

CEDAMPO (Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares)

CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular- Conlutas)

SINTSPREV/MS (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social em MS)

MMC (Movimento de Mulheres Camponesas)

ONG Azul

RECID (Rede de Educação Cidadã)

FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação – MS)

SINTSS/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de MS)

CNTE/CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)

TPT/MS (Tribunal Popular da Terra - MS)

CPT/MS (Comissão Pastoral da Terra- MS)

SINTES/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Sindicais de MS)

SINDIJUS-MS (Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário de MS)

CNTSS/CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social)

Estudantes de Ciências Sociais e Psicologia da UFMS