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[MT] Paralisação com ato em Cuiabá nesta quarta (28)

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) confirma mobilização dos trabalhadores da educação estadual, nesta quarta-feira (28/06), em Cuiabá, mesmo com as tentativas do governo em minar a paralisação. O governador Mauro Mendes tem feito pronunciamentos falaciosos na mídia estadual, buscando comprometer a luta por valorização salarial e desr...

Publicado: 28 Junho, 2023 - 14h20

Escrito por: CNTE

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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) confirma mobilização dos trabalhadores da educação estadual, nesta quarta-feira (28/06), em Cuiabá, mesmo com as tentativas do governo em minar a paralisação. O governador Mauro Mendes tem feito pronunciamentos falaciosos na mídia estadual, buscando comprometer a luta por valorização salarial e desrespeitando a carreira da educação.

A Secretaria de Estado de Educação, por sua vez, tem agido para desestabilizar os profissionais da educação que se organizam para a marcha estadual em protesto contra o arrocho salarial que dura cinco anos. Em algumas unidades, as ordens vindas das Diretorias Regionais de Ensino (DRE’s) cobram o estabelecimento antecipado da reposição como condição para participar do ato sindical.

Os dirigentes sindicais destacam a articulação do governo na mídia para expor inverdades sobre as reivindicações dos trabalhadores da rede estadual. Há cinco anos sem recomposição real, que somam o achatamento de mais de 30% da perda no poder de compra. Os profissionais já estigmatizados como a categoria de menor salário do poder executivo, são expostos à opinião pública como “marajás”, na fala do governador.

“O governo tenta manipular a sociedade com manobras nos dados, desrespeitando a carreira dos educadores da rede estadual”, afirma o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira. Segundo o presidente, primeiro usa como média salarial apenas os valores dos docentes graduados, ignorando os demais trabalhadores que compõem o quadro da educação estadual.

"A tabela da categoria estabelece o piso a partir da formação de nível médio, mas o governo faz a leitura apenas dos dados dos trabalhadores de nível superior, deixando de fora técnicos administrativos, apoio como merendeiras e pessoal da limpeza profissionalizados. Numa clara tentativa de desmonte da carreira no estado”, esclarece Valdeir Pereira.

Conforme o dirigente, o governo tenta atacar mais um direito dos trabalhadores; o de se manifestar contra as políticas coercitivas e que desconsideram uma história de luta pela Educação Pública no estado. “É preciso que a sociedade esteja atenta a essas manobras e apoie a luta pelo direito à educação de qualidade para todos e todas. Educação de qualidade passa por profissionais valorizados, aposentadoria digna e condições de saúde e trabalho”, conclui.

Pela Assessoria de Imprensa do Sintep-MT (28/06/2023)