#OcupaCuritiba: CNTE participa da mobilização pela liberdade do ex-presidente Lula
“Estamos vivendo um estado de exceção e nós da educação temos uma tarefa primordial que é resgatar a democracia e o estado democrático de direito. Isso só será possível quando a gente vencer essa intervenção que estamos vivendo no país, o que passa pela libertação do Lula”. Com essas palavras, a vice-presidente da CNTE, Marlei Fernandes de Carvalho, conclama os trabalhador...
Publicado: 09 Abril, 2018 - 15h53
Escrito por: CNTE
“Estamos vivendo um estado de exceção e nós da educação temos uma tarefa primordial que é resgatar a democracia e o estado democrático de direito. Isso só será possível quando a gente vencer essa intervenção que estamos vivendo no país, o que passa pela libertação do Lula”. Com essas palavras, a vice-presidente da CNTE, Marlei Fernandes de Carvalho, conclama os trabalhadores em educação a participarem dos movimentos pela libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mobilização em Curitiba
O acampamento Lula Livre, também chamado de #OcupaCuritiba, concentra apoiadores do ex-presidente na vizinhança da sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), na Rua Professora Sandália Monzon, 210, Bairro de Santa Cândida.
Além de Marlei Carvalho, o secretário de imprensa e divulgação da CNTE, Luiz Carlos Vieira, o secretário executivo da CNTE, José Valdivino Moraes, o professor Mario Sergio Ferreira de Souza, do departamento de especialistas da CNTE, e a secretária de formação da CNTE, Marta Vanelli, estão em Curitiba se revezando nessa vigília permanente. A Frente Brasil Popular, a juventude do Paraná, o Movimento dos Sem Terra (MST), artistas, caravanas e lideranças políticas nacionais e estrangeiras, juristas e governadores do nordeste estão se somando a essa grande manifestação.
O professor Mário Sérgio de Souza explica que o poder judiciário do Paraná é um dos mais reacionários que existem no país: “Cerca de 15 pessoas foram feridas pela polícia federal no sábado, na hora da chegada do ex-presidente Lula”, ressalta. Na avaliação do professor, essa truculência não está afastando a militância, pelo contrário: “Temos hoje aproximadamente mil pessoas entre os acampados e pessoas que se revezam durante o dia. Os militantes estão cada vez mais aguerridos. Aqueles que lutam por uma sociedade mais justa, humana e fraterna continuam no acampamento”.
A diretoria da CNTE vai permanecer no acampamento até que a situação seja revertida e o ex-presidente Lula seja libertado.
Debates em todo país
“Além de participar da vigília em Curitiba, é preciso ir para as bases, fazer debate com a categoria e somar com todos aqueles que queiram e estão dispostos a fazer essa luta em defesa da democracia e da liberdade do companheiro Lula”, destacou Luiz Carlos Vieira. O secretário de imprensa e divulgação da CNTE acrescenta: “Nós temos ainda o desafio muito grande de construir a nossa Conferência Nacional Popular da Educação (Conape), que é mais um momento de resistência e de luta em defesa da educação, tendo como centralidade a questão da democracia e do direito do Lula de disputar a presidência”.