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PE: Demandas dos professores das ETEs serão enviadas para Mesa de Negociação

O Sintepe realizou, nessa quinta-feira (09), uma plenária com os professores e professoras de Escolas Técnicas Estaduais (ETEs) e, junto com eles, deliberou pela elaboração de um documento com todas as reivindicações e denúncias apresentadas ontem que será levado pelo Sintepe para a Mesa Específica de Gestão e Acompanhamento de Carreiras.Pernambuco tem 42 ETEs que disponib...

Publicado: 13 Maio, 2019 - 12h27

Escrito por: CNTE

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O Sintepe realizou, nessa quinta-feira (09), uma plenária com os professores e professoras de Escolas Técnicas Estaduais (ETEs) e, junto com eles, deliberou pela elaboração de um documento com todas as reivindicações e denúncias apresentadas ontem que será levado pelo Sintepe para a Mesa Específica de Gestão e Acompanhamento de Carreiras.

Pernambuco tem 42 ETEs que disponibilizam 35 tipos de cursos de educação profissional, na modalidade integrado (junto com o ensino médio), subsequente (para alunos já formados) e os cursos técnicos ofertados à distância.

O Sintepe escutou os problemas que os(as) trabalhadores(as) em educação estão vivenciando nessas escolas. Um deles diz respeito à carga horária. "Muitas vezes no curso noturno, a aula da noite é de uma hora relógio, o que está em desacordo com o Estatuto do Magistério, que são 40 minutos hora/aula. Isso tem impacto na jornada do professor e da professora", lembrou Valéria Silva, vice-presidente do Sintepe.

Com o crescimento da rede, muitos direitos não estão sendo observados, como ficou constatado nos depoimentos. "Por exemplo, a jornada de trabalho de 150 horas/aula, o que significa 20 aulas/regência por semana e em praticamente todas as escolas isto está sendo descumprido", disse Ivete Caetano, diretora do Sintepe.

A Formação Continuada em Serviço que é quase inexistente, segundo os presentes. Além disso, muitos dos profissionais com graduação em engenharia, enfermagem, computação, e outras, que fizeram concurso para as Escolas Técnicas que não tinham Formação em Licenciatura, por força da lei, terão que fazer uma complementação pedagógica ofertada pelo Estado, mas muitas vezes não é ofertada de forma condizente com a sua jornada. Os professores também reivindicam participar da formulação das Ementas dos Cursos. Poucos computadores, salas com excesso de estudantes, segurança e outros temas permearam a plenária.

Fotos: Agência JC Mazella

(Sintepe, 13/05/2019)