PI: Deputados ganham vinte vezes mais do que professor
Presidente do Sinte, Odeni Silva, critica diferença absurda de salários.As vantagens de ser um paralamentar são inúmeras: eles só precisam trabalhar de segunda a quinta-feira. As sextas, sábados e domingos ficam livres. Também não trabalham todos os dias do ano e seus recessos legislativos começam ainda em dezembro e perduram por todo o mês de janeiro. É essa a rotina de pa...
Publicado: 10 Janeiro, 2011 - 12h20
Escrito por: CNTE
Presidente do Sinte, Odeni Silva, critica diferença absurda de salários.
As vantagens de ser um paralamentar são inúmeras: eles só precisam trabalhar de segunda a quinta-feira. As sextas, sábados e domingos ficam livres. Também não trabalham todos os dias do ano e seus recessos legislativos começam ainda em dezembro e perduram por todo o mês de janeiro. É essa a rotina de parlamentares estaduais e federais. Agora, as vantagens de ser um parlamentar ganham um novo ingrediente: os salários. Deputados federais e senadores deixarão de receber 16,5 mil atuais para receber 26.723,13 a partir de fevereiro.
Já os deputados estaduais recebem, cada um, R$ 12,5 mil de salário. A partir de primeiro de fevereiro, quando os novos parlamentares tomarão posse, o valor passará a pouco mais de vinte mil. O reajuste de 62% foi possível graças a uma lei aprovada pelos próprios deputados no final de dezembro do ano passado.
Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação, Odeni Silva, a disparidade entre salários a função desempenhada é muito grande. " Os professores,por exemplo, para receber um piso, que hoje equivale a dois salários mínimos, tem que trabalhar muito. São 40 horas semanais. Não estou dizendo que o deputado não tenha papel importante, mas a gente lamenta que a importância do educador em relação ao parlamentar seja vista como tão reduzida", lamentou.
Odeni falou também sobre a prerrogativa dos parlamentares de aumentarem seus próprios salários. Para ela, essa medida legal é um "absurdo" e "reforça a tese do legislar em benefício próprio". "O piso nacional do magistério, por exemplo, era para ser hoje R$ 1,5 mil, mas só pagam R$ 1024. Toda e qualquer alteração nesse valor depende dos deputados, assim como o aumento do mínimo, que é sempre pequeno. O salário deles teve esse aumento exagerado e foi aprovado com muita facilidade, ao contrário do que acontece quando há a discussão sobre o aumento do salário mínimo", observou.
Fonte: Sinte PI, 10/01/11
As vantagens de ser um paralamentar são inúmeras: eles só precisam trabalhar de segunda a quinta-feira. As sextas, sábados e domingos ficam livres. Também não trabalham todos os dias do ano e seus recessos legislativos começam ainda em dezembro e perduram por todo o mês de janeiro. É essa a rotina de parlamentares estaduais e federais. Agora, as vantagens de ser um parlamentar ganham um novo ingrediente: os salários. Deputados federais e senadores deixarão de receber 16,5 mil atuais para receber 26.723,13 a partir de fevereiro.
Já os deputados estaduais recebem, cada um, R$ 12,5 mil de salário. A partir de primeiro de fevereiro, quando os novos parlamentares tomarão posse, o valor passará a pouco mais de vinte mil. O reajuste de 62% foi possível graças a uma lei aprovada pelos próprios deputados no final de dezembro do ano passado.
Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação, Odeni Silva, a disparidade entre salários a função desempenhada é muito grande. " Os professores,por exemplo, para receber um piso, que hoje equivale a dois salários mínimos, tem que trabalhar muito. São 40 horas semanais. Não estou dizendo que o deputado não tenha papel importante, mas a gente lamenta que a importância do educador em relação ao parlamentar seja vista como tão reduzida", lamentou.
Odeni falou também sobre a prerrogativa dos parlamentares de aumentarem seus próprios salários. Para ela, essa medida legal é um "absurdo" e "reforça a tese do legislar em benefício próprio". "O piso nacional do magistério, por exemplo, era para ser hoje R$ 1,5 mil, mas só pagam R$ 1024. Toda e qualquer alteração nesse valor depende dos deputados, assim como o aumento do mínimo, que é sempre pequeno. O salário deles teve esse aumento exagerado e foi aprovado com muita facilidade, ao contrário do que acontece quando há a discussão sobre o aumento do salário mínimo", observou.
Fonte: Sinte PI, 10/01/11