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PR: Proposta que aumenta carga horária é "desencontro histórico"

Para a APP, projeto está na contramão da discussão democrática promovida na Conae e sobre o PNENa última terça-feira (3), a Comissão de Educação, Cultura e Desporto do Senado Federal aprovou em caráter terminativo uma proposta que aumenta 800 para 960 anuais a carga horária mínima anual para os ensinos fundamental e médio. O projeto 388/2007 é de autoria do senador Wilson Ma...

Publicado: 06 Maio, 2011 - 12h28

Escrito por: CNTE

Para a APP, projeto está na contramão da discussão democrática promovida na Conae e sobre o PNE

Na última terça-feira (3), a Comissão de Educação, Cultura e Desporto do Senado Federal aprovou em caráter terminativo uma proposta que aumenta 800 para 960 anuais a carga horária mínima anual para os ensinos fundamental e médio. O projeto 388/2007 é de autoria do senador Wilson Matos (PSDB/PR) e segue, agora, para apreciação na Câmara dos Deputados. Para a direção da APP-Sindicato, a proposta é um 'total desencontro histórico'.

"Primeiro: está completamente na contramão da construção coletiva da Conae e do Plano Nacional de Educação. Segundo: a proposta histórica de educação integral não passa somente pelo aumento exíguo de 48 minutos diários, e sim para uma jornada única de 7 horas. Terceiro: é um projeto isolado, sem uma proposta pedagógica e sem consideração com elementos centrais da qualidade da educação, como a relação professor-número de aluno, jornada em uma única escola, aplicação do PSPN com dedicação exclusiva, hora-atividade e formação continuada", destaca a presidenta da APP Marlei Fernandes de Carvalho.

De acordo com a presidenta da APP, não surpreende que a ideia tenha partido do senador Matos. "Não é à toa que a proposta vem de um senador suplente e que tem uma íntima relação com a educação privada. Muito provavelmente, ele também não participou dos debates coletivos e democráticos. Pior ainda é o silêncio de todos os outros senadores. O projeto foi aprovado na Comissão de Educação do Senado e segue para a Câmara dos Deputados. Precisamos agir. E urgente!", alerta Marlei.

Fonte: APP, 06/05/11