‘Sem salvação’: mais de 300 entidades pedem fim da reforma do Ensino Médio
A carta aberta é capitaneada pela Rede Escola Pública e Universidade (Repu), grupo de professores e pesquisadores de universidades públicas paulistas.
Publicado: 06 Março, 2023 - 11h26
Escrito por: CNTE
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Desintegradora, antipopular, autoritária, perversa, precarizante, privatizante, engodo, antidemocrática, desigual, fragmentadora, desregulamentadora, desescolarizadora, potencialmente catastrófica, sem qualidade. É extensa a lista de apupos que qualificam negativamente a reforma do Ensino Médio na carta aberta, assinada por mais de 300 entidades, que pede a revogação da política pública.
Sindicatos, grupos de pesquisa, associações científicas e de classe do campo educacional defendem que não há remendo possível para a reforma, enquanto seus formuladores falam em "revanchismo". Pressionado, o Ministério da Educação (MEC) monitora a fervura do debate e prepara a convocação de um grupo de discussão sobre o tema.
"Os itinerários formativos são para poucos e privam os estudantes de conhecimentos básicos". Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE, também signatária da carta), diz que professores de Geografia, História, Sociologia e Língua Portuguesa estão tendo que lecionar conteúdos "totalmente estranhos" às suas formações. "A reforma também descaracteriza a profissão, criando a figura da pessoa de notório saber, aumentando a terceirização e elevando a contratação temporária de docentes".
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Por Rodrigo Ratier (06/03/2023)