SP: Professores aprovam participação na greve nacional contra Reforma da Previdência de Bolsonaro
Reunidos em assembleia no vão livre do Masp, avenida Paulista, os professores da rede pública estadual aprovaram participação na greve nacional da Educação, no dia 15 de maio, contra a reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro.A paralisação é convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) em todos os estados do país. Em São...
Publicado: 29 Abril, 2019 - 08h36
Escrito por: CNTE

Reunidos em assembleia no vão livre do Masp, avenida Paulista, os professores da rede pública estadual aprovaram participação na greve nacional da Educação, no dia 15 de maio, contra a reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro.
A paralisação é convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) em todos os estados do país. Em São Paulo, professores e demais trabalhadores da Educação farão um ato público, às 16h, na Avenida Paulista.
A categoria também aprovou participação na manifestação do dia 1º de Maio, convocada pelas centrais sindicais. Mais uma luta contra a reforma da Previdência de Bolsonaro.
Em relação às reivindicações específicas, a assembleia aprovou uma operação "caça Doria" (governador) e "caça Rossieli" (secretario da Educação) que não aplicam o montante constitucional de recursos na Educação e ignoram a necessidade de reajuste à categoria. A orientação é continuar pressionando pelo reajuste de 10,15%, determinado pela Justiça e mais os 4,17% referente à alteração do Piso Salarial Profissional Nacional, melhores condições de trabalho e de infraestrutura nas escolas.
O Sindicato, apoiado em orientação do Ministério Público, irá realizar uma campanha intensa de Busca Ativa para levar ao governo a demanda por vagas nas escolas públicas, pela abertura, reabertura e desmembramento de classes. Também será intensificado a campanha pelo número máximo de 25 estudantes por classe no ensino fundamental e médio.
Professores também repudiaram por unanimidade durante a assembleia o projeto imposto pela Secretaria Estadual da Educação de repartição das férias, quebrando o período de julho e jogando parte desses dias para outras épocas do ano, um profundo desrespeito aos trabalhadores da Educação paulista. A categoria não vai aceitar!
Em 14 de junho, nova assembleia será convocada e, se governo não atender às reivindicações e manter a imposição das férias repartidas, a categoria poderá decretar greve.
(APEOESP, 26/04/2019)