TO: Amastha não cansa de massacrar os professores de Palmas
O prefeito de Palmas e pré-candidato a governador do Tocantins, Carlos Amastha, em entrevista coletiva realizada no dia 11 de outubro, informou que iria realizar o pagamento dos professores até o dia 20 de outubro referente aos 10 dias que foram cortados indevidamente pela adesão à greve, no entanto, o dinheiro nunca foi repassado para os profissionais da educação após um...
Publicado: 24 Novembro, 2017 - 16h26
Escrito por: CNTE

O prefeito de Palmas e pré-candidato a governador do Tocantins, Carlos Amastha, em entrevista coletiva realizada no dia 11 de outubro, informou que iria realizar o pagamento dos professores até o dia 20 de outubro referente aos 10 dias que foram cortados indevidamente pela adesão à greve, no entanto, o dinheiro nunca foi repassado para os profissionais da educação após um mês desde o anunciado.
Na ocasião, o prefeito afirmou aos jornalistas o seu “respeito com o funcionalismo de Palmas”, o que diante dessa atitude demonstra o contrário, o total descaso com a classe educadora do município, sem deixar de mencionar que alguns educadores chegaram a receber centavos no contracheque por conta do corte de ponto.
Diante à imprensa, vários compromissos foram firmados com a educação, porém, nenhuma resposta oficial nunca chegou às mãos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (SINTET), uma vez que, o sindicato tentou antes, durante e após a greve a abertura de uma mesa de negociação, e foi preciso a interferência da Justiça para criar uma ponte onde o diálogo poderia ter resolvido toda a situação desde o início.
Apesar de todos os “calotes” sofridos, os educadores priorizaram o direito dos alunos de ter acesso a todo conteúdo programático, desta forma, vários profissionais da educação já estão repondo as aulas, porém, o pagamento das reposições não foi devolvido aos trabalhadores (as) como foi firmado pelo próprio gestor. Além disso, o prefeito tem dificultado para os educadores que querem repor por meio de diversos obstáculos. Diante deste atual cenário em termos de “negociação”, os trabalhadores estão desmotivados com tanto desacato à categoria, porém, não deixando de cumprir o seu papel.
Além da questão do corte de ponto e reposição, outros pontos têm preocupado a categoria que já está cansada de tantos acordos sem cumprimento. Em relação à data-base, a gestão disse que vai pagar até dezembro deste ano, porém os trabalhadores que receberam alguma parcela, foram aqueles que ganham até R$ 1500,00, e o restante não recebeu nada. Sobre as progressões e titularidades, as mesmas foram divididas em 24 vezes ainda em 2015, no entanto, a gestão pagou apenas três parcelas e ainda desatualizadas com salário correspondente a 2013. Já sobre a questão da eleição para diretor de escola, a gestão afirmou que seria realizada ainda este ano, porém, não existe nenhuma ação concreta.
A saída utilizada pelos trabalhadores tem sido o cumprimento do compromisso com a comunidade escolar, levando em consideração que a mesma apoiou a greve dos profissionais de todas as formas. A categoria agora aguarda que os seus direitos sejam garantidos com a mesma eficiência e compromisso que são primordiais na imagem que o prefeito Carlos Amastha demonstra diante à imprensa e redes sociais.
O Sintet enfatiza ainda que entrou com as seguintes ações jurídicas para resguardar os direitos dos trabalhadores:
- Ação de legalidade da greve;
- Mandado de segurança contra os descontos de finais de semana e feriados;
- Será impetrado mandado de segurança para restabelecer os pontos cortados;
(SINTET, 24/11/2017)