[TO] Sintet se junta à luta em defesa do reajuste do piso na carreira do magistério
Nesta quarta-feira, 22 de março é o Dia Nacional de Lutas pela Aplicação do Reajuste do Piso nas Carreiras dos Trabalhadores em Educação, o Sindicato dos trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), atendendo ao chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) entrou na luta pela valorização profissional da carreira do magistério....
Publicado: 22 Março, 2023 - 15h15
Escrito por: CNTE

Nesta quarta-feira, 22 de março é o Dia Nacional de Lutas pela Aplicação do Reajuste do Piso nas Carreiras dos Trabalhadores em Educação, o Sindicato dos trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), atendendo ao chamado da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) entrou na luta pela valorização profissional da carreira do magistério.
Apesar de garantido em lei desde 2008, o piso do magistério ainda não é cumprido em todos os municípios. Recentemente, a Associação Tocantinense de Municípios (ATM) ingressou com ação judicial requerendo a suspensão do piso. O que para o Sindicato é um absurdo. "O piso é o mínimo que deve ser pago aos professores, como pode um prefeito se recusar a pagar o menor valor salarial, mesmo estando estabelecido em lei?", disse o presidente do Sintet, José Roque Santiago.
Apesar da decisão judicial expedida pela justiça federal do Tocantins que suspendeu o pagamento do reajuste do piso do magistério dos anos de 2022 e 2023 em 70 municípios tocantinenses, o Sintet seguirá lutando pela valorização da categoria e buscará em instâncias maiores a garantia do cumprimento do piso.
Para o Sintet, os municípios, assim como o estado devem atuar com transparência na aplicação dos recursos públicos destinados à educação. Não há educação de qualidade sem trabalhadores valorizados.
O Sintet luta ainda para que o reajuste do piso seja aplicado para todos os professores (em todos os níveis das tabelas nos planos de carreira). "Para que não aconteça achatamento da carreira, o reajuste do piso deve ser aplicado para todos os professores do quadro para evitar a desvalorização entre aqueles que têm mais tempo de serviço e os que possuem especialização, mestrado", disse o secretário-geral da CNTE, Carlos de Lima Furtado. Este é o caso de muitos municípios tocantinenses, como por exemplo: Porto Nacional, Guaraí e Mateiros em estado de greve.
O objetivo desta mobilização que acontece em todo o país é lutar contra a precarização da carreira do magistério, assim como os professores de Peixe, onde a categoria luta em greve aproximadamente 30 dias.
Locais onde há paralisação da educação e atos públicos hoje: Arapoema, Guaraí, Pedro Afonso, Bom Jesus, Colmeia, Santa Maria do Tocantins e Peixe.
Pela Assessoria de Imprensa do Sintet-TO (22/03/2023)